domingo, 16 de outubro de 2016

A Cristolândia no Programa da Sabrina

Ontem assisti uma parte do Programa da Sabrina. Sério. 

Sempre que vejo testemunhos relacionados ao Ministério Cristolândia, lembro-me da história do jovem, o escritor e as Estrelas-do-Mar.

"Era uma vez um escritor que morava em uma praia tranqüila, próximo a uma colônia de pescadores. 

Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo. 

Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, para, uma a uma, jogá-las de volta ao oceano, para além de onde as ondas quebravam. 

"Por que você está fazendo isto?", perguntou o escritor. 

"Você não vê?", explicou o jovem, que alegremente continuava a apanhar e jogar as estrelas ao mar, "A maré está vazando e o sol está brilhando forte... elas irão ressecar e morrer se ficarem aqui na areia." 

O escritor espantou-se com a resposta e disse com paciência: "Meu jovem, existem milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Você joga algumas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer jeito. De que adianta tanto esforço, não vai fazer diferença?" 

O jovem se abaixou e apanhou mais uma estrela na praia, sorriu para o escritor e disse: "Para esta aqui faz....", e jogou-a de volta ao mar. 

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, nem sequer dormir. 

Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele, e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao mar."

Sei um pouco da problemática das drogas e as causas de diversas naturezas que a envolve, como as psicológicas, existenciais, políticas, econômicas, espirituais, etc. 

Sei um pouco também das discussões e teorias que giram em torno da recuperação de dependentes  químicos, sejam psicológicas, psiquiátricas, filosóficas ou religiosas. 

Por isso sei o quanto muitos entendem que essa é uma luta sistemicamente já perdida e, por isso, todo o investimento financeiro, organizacional, de tempo ou de pessoal, feito pelas igrejas batistas seria em vão. 

Concordo. O problema sistêmico não será resolvido somente através do que os batistas estão fazendo, mas que está fazendo diferença para milhares de indivíduos, suas famílias e amigos, isso está.

Por isso, ao assistir o Programa da Sabrina nessa noite, agradeci muito a Deus por projetos como o da  Missão Batista Pelourinho, do CRERÁ, do Metanóia, do Desafio Jovem e da Cristolândia que, se não têm solução para o problema das drogas no país, têm sido solução para o problema de milhares de pessoas.

Parabéns a líderes como Aurizer Sena, Décio Pimentel, Jorge Alonso, Cristiano Robson, Fernando Brandão, Paulo Eduardo Gomes Vieira e tantos outros que têm dedicado energia, conhecimento, tempo, dinheiro, patrimônio neste ministério desafiador.

Parabéns a todos que têm orado, ido "às ruas" ou contribuído com dinheiro ou outros bens em favor desta causa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Eu, moralista?

Quanto mais o tempo passa, mais me convenço do quão ignorante sou. 

Exemplo: comprei uma mesa de jantar, paguei com dinheiro que juntei como fruto do meu trabalho. Fiz tudo na forma da lei, tanto na maneira de fazer dinheiro com meu trabalho, quanto na de efetuar a compra. Tudo na forma da lei.

Daí, alguém entrou na minha casa e levou minha mesa, isto é, roubou...

Entrei com uma ação judicial pra rever minha mesa de jantar e, por isso, comecei a ser classificado, pra não dizer xingado, como moralista.

O juiz que analisou o processo, concluiu que fui roubado e, por isso passou a ser chamado de moralista.

Já o cara que invadiu minha casa, levou minha mesa de jantar passou a ser classificado como vítima do moralismo.

Estou com um nó na cabeça... O imoral sou eu ou quem roubou minha mesa de jantar?

Se eu entrar na sua casa, estuprar sua mãe, sua esposa ou sua filha, você se verá como moralista porque defende que eu seja penalizado? Se o juiz me condenar por isso, você concorda que ele seja classificado pejorativamente como moralista?

Me ajuda nesta minha ignorância. Tô falando sério. Alguém pode me esclarecer?

sábado, 8 de outubro de 2016

O Lago de Garça


Anteontem o lago estava triste.
Anteontem o lago estava frio.
Anteontem o lago estava em silêncio.
Anteontem o lago estava vazio.

 Anteontem o lago não tinha música.
 Anteontem o lago descoloriu.
 Anteontem o lago não tinha festa.
 Anteontem o lago estava sombrio.

 Anteontem o lago não tinha gente.
 Anteontem o lago preferia ser rio.
 Anteontem o lago estava parado.
 Anteontem o lago estava por um fio.

sábado, 1 de outubro de 2016

Tudo bem?


Me perguntam se estou bem.
Eu respondo: bem...
Bem é um estado que medimos pela média.
Se nada nos vai mal, dizemos estar bem.
Se a expectativa é tudo estar como gostaríamos, dizemos: bem...

Geralmente quem nos pergunta se estamos bem não o faz literalmente.
Geralmente quando respondemos que estamos bem, não o fazemos literalmente.
Geralmente, pergunta e resposta sâo apenas um veículo de comunicação oral.
Eu finjo que estou interessado em você.
Você corresponde ao meu fingimento dando-me 3 letras de atenção: bem.

E ai de quem se atreve a ir além na pergunta ou na resposta.
Se te perguntam se você está bem e você passa a contar sua situação, quem perguntou geralmente esboça um sorriso, balbucia "é a vida" e anuncia que tem um compromisso ou olha pro relógio que é quase a mesma coisa.

Nós é que precisamos perguntar a nós mesmos se estamos bem.
Há algo nos incomodando?
Há algo que sentimos falta?
Há algo nos entristecendo?
Cabe a nós encontrarmos respostas e buscarmos soluções.

Em tempo: Se encontrar alguém, cujo tom de voz na pergunta "tudo bem?" passar o sentimento de empatia, aproveite, mas não abuse. Isso é raro. Fale tudo que puder, atento a se a pessoa está ouvindo somente tudo que puder. Se conseguir equlibrar isso, pode ter encontrado um amigo... Aí a conversa é outra...


Tudo bem?

Bem...

Me perguntam se estou bem.
Eu respondo: bem...
Bem é um estado que medimos pela média.
Se nada nos vai mal, dizemos estar bem.
Se a expectativa é tudo estar como gostaríamos, dizemos: bem...

Geralmente quem nos pergunta se estamos bem não o faz literalmente.
Geralmente quando respondemos que estamos bem, não o fazemos literalmente.
Geralmente, pergunta e resposta sâo apenas um veículo de comunicação oral.
Eu finjo que estou interessado em você.
Você corresponde ao meu fingimento dando-me 3 letras de atenção: bem.

E ai de quem se atreve a ir além na pergunta ou na resposta.
Se te perguntam se você está bem e você passa a contar sua situação, quem perguntou geralmente esboça um sorriso, balbucia "é a vida" e anuncia que tem um compromisso ou olha pro relógio que é quase a mesma coisa.

Nós é que precisamos perguntar a nós mesmos se estamos bem.
Há algo nos incomodando?
Há algo que sentimos falta?
Há algo nos entristecendo?
Cabe a nós encontrarmos respostas e buscarmos soluções.

Em tempo: Se encontrar alguém, cujo tom de voz na pergunta "tudo bem?" passar o sentimento de empatia, aproveite, mas não abuse. Isso é raro. Fale tudo que puder, atento a se a pessoa está ouvindo somente tudo que puder. Se conseguir equlibrar isso, pode ter encontrado um amigo... Aí a conversa é outra...