sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Mônica e Raphael - Nossos Filhos (1)


Eles vão partir, seria melhor, então, não vir?

Quando eles vêm, tudo muda.

O espaço, a mãe, o pai, o gato, a comida, a rotina ...
É como se fossem uma visita super especial. E são!
De repente tudo gira em torno deles
Se uma decisão vai ser tomada, o voto deles vale o dobro
Se uma comida vai ser preparada, o gosto deles vale o dobro
Se um passeio vai ser planejado, pra onde mesmo eles querem ir?
problema é que eles vêm, mas também vão.
E quando eles vão a gente se olha e pensa a mesma coisa: quando será que voltarão?
E quando eles vão a gente se olha e sente a mesma coisa: isso aqui ficou vazio!
E já começamos a planejar: vamos até eles, não é ? Quando será?
E mesmo não estando presentes, parece que tudo começa a girar em torno deles.
O orçamento passa a ser ajustado em função de uma ida até eles ou de uma vinda deles até nós.
A agenda começa a ser ajustada de tal forma que, naquela data, nada nos impeça!
É como se eles dessem sentido à nossa vida. E dão!
Por eles, abrimos mão disso, daquilo, daquiloutro.
Não, não se trata de negação da própria vida
É afirmação da própria vida.
Isso dá prazer.
isso da alegria.
Se temos isso, o que mais é preciso?
Mas eles vão. 
E se vão, seria melhor, então, não virem?
Nada disso. 
A vinda, ainda que curta, alimenta a alma.
E cada dia sem eles, vai sendo mantido pelos momentos vividos com eles.
Que ruim porque vão, que melhor, porque podem vir.
Que vão pra longe, mas que possam vir.
E se não puderem, que possamos ir.
E que esse ir e vir nos faça rir, rir, rir, rir rir.
E se tivermos que chorar, choremos porque pudemos rir.
Já estou chorando, porque nesses dias um deles nos fez rir
E, já, já, vai partir!
(Copyright)
Raphael é musico, estudando na Royal Academy of Music, em Aalborg, na Dinamarca (e, neste semestre, estudante intercambista na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, em BH). Mônica é jornalista e mestranda em Literatura Espanhola da Florida Atlantic University, em Boca Raton, USA

A denominação batista


Seria possível afirmar que a denominação vai mal, sem sermos tidos por inconsequentes, imaturos ou maldosos? 

Denominação = sua igreja local + associações + convenções estaduais + Convenção Brasileira + Aliança Mundial + todos seus órgãos e entidades auxiliares ou executivas (ex.: seminários, agências missionárias, uniões femininas, masculinas, etc) etc etc etc.

Então, quando alguém afirma que a denominação vai mal, pensamos logo que ele - esse alguém - esta insatisfeito com sua igreja, representação mais próxima da denominação em sua vida, a que ele conhece melhor e tem mais autoridade para dizer e comprovar.

Para dizer, com propriedade que a denominação vai mal, seria preciso definir critérios e pesquisar o que está acontecendo, de fato, em T O D A S as suas organizações para chegar a uma conclusão. Escolher casos ruins e generalizar deixa dúvidas sobre a motivação de quem assim fala, parece.

Então, se alguém quer emitir um parecer consistente, seja específico. Exemplos: minha igreja vai mal, por isso, por isso e por isso. A Ordem de Pastores Batistas vai mal por isso, por isso e por isso. O seminário tal vai mal por isso, por isso e por isso. E assim por diante.

Aponte qual (ou quais) dos elementos da denominação está mal e o que fundamenta sua opinião. Sem isso sua palavra poderá ser vista como inconsistente, talvez fruto de algum sentimento mal resolvido ou simples imaturidade. Sem isso, quando quiser falar sério, não será ouvido!

Será que estou equivocado?

Gláucia


Ela dorme relaxadamente
E já nem mais sente que pego em seus pés.
Ela dorme relaxadamente
E já nem mais sente que pego em seus pés.

Ao som de canções
De voz doce, suave,
Que falam da vida
E da simplicidade
Apenas um violão
Com batida latina
Ela dorme tranquila
Enquanto sonho a seus pés

Dorme, meu amor
Dorme relaxadamente
Pois me sinto mais gente
Pegando em seus pés.

Durma bem, Gláucia Gimenes!


(₢ copyright)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Perdemos uma pastora de fibra, comprometida com o Reino de Deus

Alheia à m ... ão bíblico-teológica praticada por alguns pastores em torno do pastorado feminino, a pernambucana Celina Feitosa, de Exu, PE, pastoreou por 25 anos a IB Emanuel, no distrito de Pilar, Jaguari, sertão baiano, onde alguns de nós pastores nem em fantasia imaginaria ir, pois...

Morreu em acidente automobilístico, juntamente com sua mãe, nesse 29 de janeiro, voltando de Fortaleza!