segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ajustes inevitáveis em 2014 na IBGraça.SSA

O ano de 2014 começa com uma perspectiva de mudanças, no mínimo no estilo de liderança, na caminhada da IBGraça.SSA. É que, em relação ao final de 2012, 100% dos ministros de área não serão os mesmos.

Para os mais novos, recordo que trabalhamos em torno de 7 áreas ministeriais. Elas são “guarda-chuvas” de todas as atividades desenvolvidas pela igreja. Em outras palavras: nenhuma atividade oficial da igreja acontece se não estiver ligada a uma destas áreas: adoração, administração, atuação social (CECOM), comunhão, ensino, pastoral e proclamação.

Cada área, além de um ministro, possui 3 membros (+ 3 suplentes) que formam um conselho de área. A finalidade e atribuições de cada conselho estão descritas no Regimento Interno da Igreja. Como os membros destes conselhos são renovados anualmente em 1/3, sempre há, também, possibilidade de mudanças internas nos ajustes de forças.

Costumo dizer que os conselhos de áreas são os aceleradores da igreja. A forma, a disposição, a disponibilidade, o estilo, enfim, de cada ministro, determinam o ritmo como cada área se comporta.

Evidente que a velocidade do vôo de cada área também é determinada pela qualidade e quantidade de membros dispostos a trabalhar e dos recursos financeiros disponíveis. Mas, mesmo havendo pessoas e recursos financeiros, são os líderes que acabam por determinar o ritmo da caminhada.

Além disso, o ritmo também é influenciado pela sinergia entre as diversas áreas. Igreja é corpo. Se uma área correr demais sem levar em conta as demais, o corpo manifestará seu desconforto e pode até adoecer. Nesse sentido, em primeira reunião de ministros, ficou preestabelecido que os eventos deverão ser como que de todos, independente da natureza e de que área o promove, visando o fortalecimento e unificação das ações.

Uma diferença nesta nova composição do Conselho de Ministros é que todos os 7 exercem o controle do seu próprio tempo (isto é, não são empregados com carga horária e horários rígidos). Isso torna suas agendas mais flexíveis e possibilita maior regularidade nos encontros. Um café semanal, nas quartas-feiras, antes do culto, já ficou pré-agendado, fato que permitirá maior interação.

Em face disso, é fundamental que a igreja tenha um pouco de paciência, especialmente neste início de ano, pois, certamente, todas as áreas sofrerão adequações, ainda que isso seja feito com a devida cautela. Peço atenção destacada para a área de adoração, responsável pelos cultos, especialmente no que se refere a som e data-show. Estamos atentos a algumas necessidades e, na medida da urgência possível, serão corrigidas.


Sobretudo, contamos com suas orações e reconhecimento de que, embora por imposição legal tenhamos características empresariais (lidamos com patrimônio, contabilidade, obrigações trabalhistas, fiscais, previdenciárias enfim), somos uma instituição de natureza religiosa, cuja finalidade não é produzir resultados numéricos, shows ou lazer, por exemplo, mas contribuir para uma melhor qualidade nos relacionamentos com Deus, com o semelhante e com o meio ambiente onde a vida se desenvolve, à luz da vida e ensinos de Jesus. 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O Dia do Natal


A comemoração do Natal sempre gerou controvérsias. Desde sua origem, quando a Igreja Católica resolveu substituir as celebrações do nascimento do Deus Sol pelo nascimento de Jesus, até o presente quando, por exemplo, no Uruguai, por razões políticas (separação Igreja - Estado) o Dia do Natal é oficialmente o Dia da Família , ou, por razões comerciais, especialmente nos Estados Unidos, Feliz Natal tem sido substituído por Boas Festas, ou ainda, por razões puristas, fundamentalistas abominam a festa por considerá-la pagã, a controvérsia sempre existiu e existirá.

Acredito que o mais importante é que o Natal seja revestido de gratidão a Deus por manifestar-se na pessoa de Jesus. Se movidos por esse sentimento nos presenteamos, nos reunimos em comunhão, celebramos e isso provoca desdobramentos econômicos, comerciais, políticos, não importa. Até porque nada nesta vida acontece isoladamente, sem afetar diversas dimensões dela. 

O importante é não perdermos o foco: "Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna".

Natal é isso. Celebração do amor de Deus, manifesto em Jesus. O resto é recheio. Recheio é bom, mas o que sustenta é a essência e a essência do natal é Jesus. 

Essencial, também, é que o reconhecimento de Jesus não seja apenas um discurso de Natal, mas o parâmetro de nossa caminhada cotidiana, com todas as suas implicações dentro das limitações do contexto sócio-histórico-psicológico de cada um.

Tenha um ótimo Dia de Natal.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

É Natal em Lajedinho


Natal é Natal. Uns pensam no significado teológico, outros, no sociológico, no econômico, no comercial, no lúdico e assim por diante. Não vem ao caso aqui discutir o verdadeiro, o essencial ou o que é prioritário no Natal. É que, independente do significado escolhido, priorizado, ninguém está imune às influências dos demais significados.


Dos que se utilizam das razões mais espirituais aos que se movem estritamente pelas materiais, todos, em maior ou menor grau, são envolvidos pelo clima deste período do ano. Seja pelas luzes coloridas, pelas músicas da estação, pela agitação nas ruas, pela superlotação dos shoppings, enfim, seja por qual motivo for, o fato é que o perfume do natal se espalha pelo ar.


Este ano, porém, o Natal não será o mesmo em Lajedinho. Famílias não se reunirão em torno da antiga mesa; cristãos não se unirão em cânticos sob o antigo teto; presentes não serão comprados nas antigas lojas; crianças não dormirão nas antigas camas à espera do presente sob a árvore de natal; comidas não serão preparadas no antigo fogão, pessoas não circularão com desenvoltura nas antigas ruas. Alguns nem mais poderão abraçar entes queridos. Outros estarão chorando pelos que partiram de forma tão dramática. É que uma tromba d’água devastou esta cidade de 4000 habitantes, da Chapada Diamantina.

Estava aqui com meus botões pensando em como estarei neste natal. Mantidas as condições atuais, estarei ao lado de quem amo; poderei presentear os filhos, embora distantes; darei e receberei telefonemas de felicitações; ouvirei música coral, congregacional e mensagens num auditório climatizado e até participe de uma “ceia de natal”.


Porém, honestamente, não estou me sentindo confortável em usufruir tudo isso, sem levar em conta a situação daqueles que estão sofrendo, especialmente os de Lajedinho. Não posso fazer de conta que nada está acontecendo, inclusive porque, hoje são os moradores de lá, amanhã poderá ser os de cá.

Sendo assim, gostaria de fazer duas propostas: 1) que, neste Natal, a oferta de gratidão que no domingo passado recomendamos ser para reformarmos a cozinha-refeitório, seja para enviarmos socorro àqueles que sofrem em Lajedinho; 2) que o mesmo valor que formos gastar com nossas festas familiares seja dedicado aos que estão vivendo o drama de Lajedinho.


Deus, depois, nos dará os recursos para continuarmos nossos projetos não emergenciais. Alguém apóia?