segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Liderança oficial da Igreja Batista da Graça.SSA e CECOM 2013 -2015


Diretoria 2012-2013
Presidente : Edvar Gimenes de Oliveira
1° Vice - Presidente: Rosalvo Coelho Neto
2° Vice - Presidente: Norton Anthony Chalegre Lages
1ª Secretária: Mairim de Alencar Pacheco
2° Secretário: Roberto César Reis da Costa
1ªTesoureira: Margareth G.Gramacho Fadigas (Meg)
2ª Tesoureira: Eliana Lopes de Carvalho
3° Tesoureiro: Luiz Jorge Gomes da Silva

CONSELHO FISCAL - IBG
2013 2015
Abelita Vieira Rego
2013 2014
Ademilson Barnabé da Silva ( Dema )
2013
João Alves Neto
Suplentes 2013
Sumaia Pereira de Souza da Silva
Mailde Mendonça Dória Victória

CONSELHO DIRETOR - IBG
2013 2015
Eldman de Oliveira Nunes
Elce Figueira Santos
Cristiano Robson da Silva Santana
Hermógenes Alcântara de Azevedo
2013 2014
Elbo dos A. Malhado de Araujo
Francisco Reis Fadigas
José Reginaldo Ribeiro
Ithamar Landulfo Sanjurjo
2013
João Marcelo Gonçalves Freire –
Sonia Maria Bernardes
Antonio Carlos Pontes de Carvalho
Tales da Paz Queiroz
Suplentes 2013
Virgínia Léa Almeida Andrade Silva
Alexandre Figueiredo Sanches
Maria Lúcia Cordeiro da Silva
Patrícia Cerqueira de Oliveira
CONSELHO DE ÁREAS:
ADMINISTRAÇÃO
Ministro: Valdir Santos (2012-2013)
2013 2015
Jorge Otávio Bezzera Alonso
2013 2014
Maria Ângela Silva Santos
2013
Natanael F.dos Santos
Suplentes 2013
João Gomes Nascimento
Daniela Serafim de Oliveira
Mara Martins

ADORAÇÃO
Ministro: Odílio Vieira (tempo indeterminado)
2013 2015
Maiana da Fonseca Ferreira
2013 2014
Marina Constância Simonato de Oliveira
2013
Nívia Quadros
Suplentes 2013
Eduardo Aurélio Raizer Serrate
Márcia Paes Coelho D. de Góes
Moisés Lima Santos

ATUAÇÃO SOCIAL - CECOM
 2012 -2013
Presidente: Magda Maria Oliveira Vasconcelos
1ª Vice - Presidente: Tatiana Pitta Lima Lages
2º Vice - Presidente: Oltânio Santana de Oliveira
1ª Secretária: Márcia Eumar Félix Santos de Alencar
2ª Secretária: Ana Maria Strobel Rossiter
1ª Tesoureira: Eliana Otero Sapucaia ( Liu )
2º Tesoureiro: Marcelo Kutter Batista

COMUNHÃO
Ministro: Sandra Palha (2012-2013)
2013 2015
Dinalva Coelho Lessa (Dina )
2013 2014
Dilma Serafim
2013
Solange da Silva Ribeiro Sacramento
Suplentes 2013
Regina Maria Simas Figueiredo ( Regi )
Patrícia Sena Machado O. Silva

ENSINO
Ministro: Jane Denise (2012-2013)
2013 2015
Nélia Santos Gomes Amorim
2014 2013
Indira Maria Bertani Araújo
2013
Marcela de Souza Farias
Suplentes 2013
Eduardo José Leal da Silva
Terezinha Maria Silva Gonçalves

PASTORAL
Ministro: Delor Gerbase (2012-2013)
2013 2015
Ubirajara Batista Pereira ( Bira )
2014 2013
Eliezer Borges da Silva
2013
Jacyra M.R.Nascimento
Suplentes 2013
Abraão Oliveira Silva
Jairo Leite Vieira
Flóricéia Bruno da Silva Brito

PROCLAMAÇÃO
Ministro: (Vago)
2013 2015
Celson Amorim da Encarnação
2014 2013
Neuza Tinoco Melo Nunesmaia
2013
Waston Silva Ferreira
Suplentes 2013
Solange Ferreira Santos ( de Davi )

ASSESSORIA JURÍDICA
2013 2015
Kátia Victor Alves
2013 2014
Cristiane de Sousa S. Matusita
2013
Jacira Landulfo Daltro
Suplentes 2013
Maria Izabel S. Rodrigues ( Bebel )

DIRETORIA CECOM 2012 - 2013
Presidente: Magda Maria Oliveira Vasconcelos
1ª Vice - Presidente: Tatiana Pitta Lima Lages
2º Vice - Presidente: Oltânio Santana de Oliveira
1ª Secretária: Márcia Eumar Félix Santos de Alencar
2ª Secretária: Ana Maria Strobel Rossiter
1ª Tesoureira: Eliana Otero Sapucaia ( Liu )
2º Tesoureiro: Marcelo Kutter Batista

CONSELHO FISCAL - CECOM
2012 2013
José Mário dos Santos Silva ( Zé Mario )
Cleuse Andrade Erdens
Benedito Donizete Gonçalves (Bené) ( 2º mandato )
Suplentes
Sumaia Pereira de Souza da Silva
Uilson dos Santos Mendes
Antônio Carlos Pontes de Carvalho

Conselho de Administração do CECOM
Obs. “O Conselho de Administração é formado pelos associados do Cecom que fazem parte do Conselho Diretor da instituição criadora e mantenedora – IBG.” (Artigo 10 do Estatuto do CECOM)

COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DAS ELEIÇÕES
2013 2015
Eliana Otero Sapucaia ( Liu )
2013 2014
Neuza Tinoco Melo Nunes Maia
2013
Francisco Fadigas
Suplentes 2013
Solange S. Ribeiro Sacramento
Elidiane Portugal da Silva
Virginia Léa Almeida Andrade

Dezembro, mês de gratidão: adoração e pastoral


Chegamos ao final de mais um ano, agradecendo a Deus pelas experiências vividas como igreja. Foi um período visivelmente positivo. Se não temos como avaliar os aspectos subjetivos da vida de cada um e mesmo sabendo que aquilo que é visível pode não ser desdobramento das melhores motivações, ainda assim reconhecemos que, em termos institucionais, o ano foi muito bom.

A paz reinou na vida da igreja. Não me refiro à ausência de tensão. Tensão é sinal de vida e pode ser criativa, especialmente numa comunidade que pretende ser democrática. Refiro-me a ausência de tensão doentia. Esse tipo não marcou o ano que está findando. Isso foi extremamente bom se considerarmos os últimos 12 anos.

A igreja caminhou na área pastoral. Pastoral aqui no sentido mais amplo da palavra. Não se trata, portanto, somente da atividade direcionada ao consolo emocional, ao serviço individual, como equivocadamente alguns pensam, mas a todas as ações voltadas à caminhada saudável da humanidade. Nesse sentido, são atividades pastorais quaisquer ações que contribuem para uma vida mais saudável em termos de comunhão com Deus, consigo próprio, com os semelhantes e com o meio ambiente onde a vida se desenvolve.

A realização de ações e eventos visando o despertamento e fortalecimento espiritual das pessoas em geral e da igreja em particular, foi uma realidade entre nós.

Quanto à adoração, é fato conhecido que essa palavra tem sentido mais profundo e amplo do que liturgia. Liturgia pode ser meio de adoração, mas adoração não se resume à liturgia. É mais ampla, também, do que música. Música pode expressar nossa adoração, mas a expressão da adoração tem a ver com vida, integridade, relacionamentos, portanto, muito mais do que expressões artístico-musicais.

O ano findo também foi positivo na área que denominamos “adoração”. Não somente pelos eventos, apresentações musicais, mas, especialmente, pela quantidade de pessoas que expressou a fé e inspirou nossas vidas através da arte musical.

Pessoalmente, preciso agradecer muito a igreja que compreendeu o cargo por mim ocupado, de presidente da Convenção Batista Baiana, como parte da atuação ministerial e, nesse semestre, permitiu que uma atenção maior fosse dada às questões da Convenção.

Temos nos empenhado no sentido de contribuir de maneira efetiva com os batistas da Bahia, visando tornar mais eficientes e eficazes os meios disponíveis, para alcançar o maior número possível de pessoas com o evangelho da graça e do amor divinos.

Que em 2013 nosso empenho seja ainda maior visando anunciar Cristo através de atitudes, palavras e ações.

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dezembro, mês da gratidão – Ensino e proclamação


À igreja, entendida como povo comprometido com Deus, foi dada a missão de ensinar e proclamar. Ensino e proclamação são dois, de diversos ingredientes identificados na vida de Jesus e na dos que se empenham em segui-lo.

Idealmente falando, identificamos, sobre o conteúdo do ensino, que se refere a “toda vontade de Deus”,  a tudo que proporciona vida saudável e abundante em suas multidimensões.

Da proclamação, percebe-se que seu conteúdo pode ser definido como anúncio da boa notícia de que todas as barreiras, inclusive as de natureza religiosa, foram derrubadas em Jesus, visando proporcionar-nos segurança interior de comunhão com Deus que deve tornar-se visível na maneira amorosa como tratamos a vida em suas diversas manifestações, especialmente aos semelhantes.

Da definição dos conceitos ensino e proclamação decorrem todas as atividades desenvolvidas pela igreja.

Ensinar e proclamar são atividades que podem ser desenvolvidas, por exemplo, no ambiente familiar, comunitário ou profissional e não só dentro das estruturas organizacionais ou físicas de uma igreja-instituição. Cada cristão, a sua maneira, é livre pra exercer tais funções e, na relação, as exerce naturalmente num processo de troca. No ambiente eclesiástico institucional essas atividades são desenvolvidas de maneira formal.

No caso do ensino, segue-se determinado conteúdo previamente definido, elaborado e compartilhado por pessoas que gostam da área. No da proclamação, realizam-se atividades diversas no campo do testemunho individual, plantação de igrejas ou levantamento de recursos para sustento de obreiros.

Na Igreja Batista da Graça a atividade de ensino formal é dividida em duas áreas: O “Geração Graça” e o “Família Graça”. O primeiro, para crianças até 13 anos; o segundo para jovens e adultos. O “Geração Graça” oferece uma diversidade de atividades nos domingos pela manhã, das 9 às 12 hs e o “Família Graça”, uma variedade de temas que partem da Bíblia para a realidade ou da realidade para a Bíblia.

Conquanto reconheçamos que a igreja é um retrato de um país que não valoriza a educação é louvável a dedicação de dirigentes e professores a essa missão essencial. É a educação que nos ajuda a trabalhar sentimentos e pensamentos visando desenvolver comportamentos favoráveis à vida santa, na linguagem sacerdotal, ou saudável, numa linguagem mais atual.

Vivendo num tempo em que a convivência pacífica e respeitosa entre diferentes religiões tem sido enfatizada como mais importante do que o confronto que gera violência e em que fica cada vez mais nítido que a espiritualidade está acima da religiosidade, a proclamação continua em alta simplesmente porque a necessidade de comunhão com Deus e com o semelhante é inerente ao ser humano e Jesus é resposta para tal necessidade.

Agradecemos, portanto, à Igreja Batista da Graça, porque, seja através de seus membros, seja institucionalmente, continua se empenhando para ensinar e proclamar a palavra de Deus. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dezembro, mês da gratidão – Os ministérios de Administração e Comunhão


Administração é atividade meio; comunhão, fim. Mas as duas coisas são essenciais à caminhada da igreja, à paz e justiça no mundo. Se a comunhão é gente se alegrando e chorando, sonhando e construindo junta, administração é gente empenhada em criar condições organizacionais e materiais favoráveis ao desenvolvimento da comunhão.

Se a comunhão pode ser identificada de maneira explicita no ministério de Jesus que, através de seu sangue, nos aproximou, “destruindo a barreira, o muro da inimizade” fazendo de partes opostas uma unidade, possibilitando a paz (Ef. 2), a administração pode ser vista na ação dos discípulos desde o  cuidado com o dinheiro que sustentava o ministério de Jesus, passando pelos encaminhamentos dados na solução dos conflitos registrados, por exemplo, em Atos 6 ou até mesmo na organização do levantamento de oferta para irmãos necessitados, conforme II Coríntios 9.

Em nossa igreja, podemos falar com satisfação tanto das atividades realizadas em favor da comunhão dos membros, quanto do desenvolvimento organizacional, financeiro e material. Tanto podemos falar com prazer de membros que investiram tempo em favor da aproximação de uns com outros, quanto daqueles que se dedicaram a tarefas que possibilitaram os recursos necessários à operacionalização das atividades ou criação e manutenção de condições ambientais.

Nesta nossa gratidão de dezembro, gostaria de destacar a importância de todo o investimento patrimonial feito e sua relação com a comunhão da igreja. Desde o novo formato do gradeado e portaria da frente do CECOM, até o corredor do fundo de nossa propriedade, cada investimento feito possibilita o fortalecimento das relações, na medida em que permite que os membros se vejam e se sintam confortáveis para parar e dialogar.

A reforma do piso e iluminação na entrada do auditório, as duas novas praças, a cantina, a sala de jogos e a quadra esportiva, foram investimentos feitos sob a liderança de administradores colaboradores da Igreja que têm um impacto profundo sobre os relacionamentos interpessoais. E se não fosse o trabalho de dirigentes colaboradores e dirigentes profissionais cuidando da área financeira da igreja, dificilmente os recursos poderiam ter sido canalizados de maneira tão eficiente e eficaz como foram até aqui.

Alguém dúvida que as condições de temperatura favoreçam a presença de tanta gente em nosso auditório nas manhãs quentes desta época do ano em Salvador, possibilitando estarmos mais próximos uns dos outros? Graças à fidelidade de cada um e à dedicação dos que administram finanças e patrimônio, novos aparelhos de ar condicionado estão sendo comprados, as condições de conforto e temperatura e a qualidade da aproximação entre as pessoas, poderão ser melhores.

Por ser tão óbvio pra mim, entendo como desnecessário dizer que a comunhão que buscamos brota, primeiramente, de corações tocados pelo Espírito de Deus. Porém, pelo fato da relação entre administração e comunhão não parecer tão óbvia para muitos,  apontamos aqui alguns exemplos disso em nossa igreja, ao tempo em que agradecemos a todos que, de alguma forma, se dedicaram a estes importantes ministérios do Reino de Deus.

Dezembro, mês da gratidão – O ministério do CECOM


No último final de semana nos alegramos profundamente com as comemorações do 46º aniversário de nossa igreja. Foram dias que ficarão em nossas mentes pelos momentos de inspiração dirigidos pelo Grupo Phos, do Recife, no início da programação; pela cantata “Faze-nos um”, no encerramento e, especialmente, pelas inspiradoras mensagens trazidas pelo Pr. Oliveira de Araujo, em cada culto prestado a Deus.

São muitos os motivos que temos para agradecer a Deus. Começo o mês agradecendo pelo CECOM. O ideal seria o Estado cumprir adequadamente seu papel, mas se isso, por razões que não vem ao caso, não ocorre, louvado seja Deus por iniciativas como as do CECOM da IBG.

Como é bom ver o CECOM atuando com muita vida, fato comum na quase totalidade de sua história.

É bom ver a Unidade de Saúde sendo usada, de maneira eficaz, em parceria com a Prefeitura Municipal do Salvador; ver médicos voluntários da IBG atendendo empobrecidos em seus consultórios e saber, também, que serviços de vacina e farmácia serão acrescidos, a partir de 2013.

É bom ver funcionar o Balcão de Justiça e Cidadania, parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia, funcionando em favor daqueles que não têm recursos para pagar os custos de um processo, nem conseguem, muita vez, perceber e usar a capacidade que têm de se organizar e lutar por seus direitos.

É bom ver senhoras se reunindo para cuidar do corpo, da mente, da vida, através de palestras, biodança, ginástica, pintura, atividades enfim, que não somente significam terapia, mas também, oportunidade de descoberta de talentos e aumento da renda.

É bom ver crianças desenvolvendo atividades esportivas, educacionais, musicais; recebendo alimento em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia; sendo vistas em sua integralidade; desenvolvendo a consciência política; participando de oficinas como “fotografia” e “letramento e escrita”; elevando a autoestima; aprendendo valores espirituais que nortearão suas vidas e, conquanto assediadas pelo tráfico, recebendo orientação para enfrentar o apelo das drogas e da violência.

É bom ver a estrutura física do CECOM sendo usada para que jovens e adultos aprendam LIBRAS, espanhol e inglês, em parceria com o Governo do Estado da Bahia.

É bom ver pessoas se envolvendo a cada semana em cursos, como o de empreendedorismo, realizado nesse semestre.

É bom ver dezenas de profissionais que não apenas obtém seu sustento econômico-financeiro através do que fazem, mas também servem os empobrecidos pelo sistema, tanto quanto é bom ver dezenas de voluntários que, sem receberem pagamento financeiro, se sentem remunerados pela alegria de servir e de colaborar para que muitos possam ter um presente melhor e uma perspectiva de futuro rica em esperança.

É bom saber que há dezenas de pessoas que trabalham pelo CECOM, até sem estar no CECOM, através de cargos que ocupam na Igreja Batista da Graça; que há centenas de membros e agregados da IBG que, através da fidelidade e regularidade na entrega de dízimos e ofertas, também possibilitam o funcionamento do CECOM.

É bom destacar que o CECOM não se limita àqueles que atuam hoje; são, também, centenas de pessoas que ao longo de sua história cooperaram para que ele se tornasse o que é, cada uma à sua maneira, no seu tempo e espaço.

E, neste final de ano, em espírito de gratidão, destaco a colaboração dada por Maria Ângela Silva Santos, membro da IBG, pelo trabalho realizado durante o tempo em que esteve apoiando as diversas diretorias com as quais trabalhou até esse mês de novembro.       

A todos, nossa gratidão!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sobre mergulhos e voos


Em meio à preparação de uma das mensagens do domingo, me pego, de repente, pensando assim: 

- por mais extraordinário que seja um mergulho nas profundezas do mar; 

- por mais enriquecedora que essa experiência seja; 

- por mais que a narração do que lá vimos e das coisas incomuns que descobrimos impressione nossos ouvintes (ou leitores) e nos faça sentir, meio que vaidosamente incomuns, superiores até, em relação a eles; 

- por mais isso e mais aquilo...

... viver lá não nos realiza como seres humanos. 

Querer viver lá é uma forma de negação da própria condição humana, um protesto contra aquilo que não gostei de viver onde e nas condições em que nasci e que me machucou, que me fez sangrar, que doeu. 

Sempre, por isso, precisaremos, no mínimo, voltar à superfície das águas para um contato com nossa vocação. 

Podemos até passar muito tempo por lá, mas um dia nossa alma termina por valorizar muito mais, por mais banais que sejam, as experiências "superficiais" . 

É nesse momento que encontramos a harmonia desejada , que nos reencontramos, que nos reconciliamos com nossa história de vida. 
Do pó viemos e nossa alma não descansa enquanto para ele não voltar!

E, se preferir, o mesmo pode ser dito em relação a voar até as “nuvens”!!!

Ou não?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O 46º aniversário da Igreja Batista da Graça, SSA, está chegando


No princípio era o Sentido, e o Sentido estava com Deus, e o Sentido era Deus”. (João 1:1)
  
Estamos nos aproximando de 26 de novembro, quando nossa Igreja completará seu 46º aniversário.  O fato de completarmos mais um ano é bastante importante dada a fragilidade da natureza da existência humana e das circunstâncias em torno das quais se desenvolve. Porém, comemorar um ano de vida apenas pela ótica da transitoriedade, não me parece o melhor motivo.

Comemoramos porque, a despeito da vida ser passageira e termos consciência da nossa temporalidade, encontramos sentidos que nos dão estabilidade, nos movem, nos fazem prosseguir e até cantar: “é bonita, é bonita e é bonita”.

Na verdade, não somente encontramos sentido à caminhada, mas a própria igreja é anunciadora de Jesus como o sentido dela. Sim, pois como disse João, o discípulo amado: “No princípio era o Sentido, e o Sentido estava com Deus, e o Sentido era Deus... E o Sentido se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade... E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça”. E o outro João, o batista, declarou: “E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus”.(João 1:1,14,16,34)

A Igreja vive em função do sentido que sua existência ganhou por ter se comprometido com Jesus Cristo como encarnação divina. Portanto, o que diferencia a igreja na sociedade é justamente a natureza do sentido que encontrou ao aceitar e comprometer-se com Jesus como manifestação da graça e amor divinos.

Igreja sem compromisso com Jesus é igreja sem sentido, sem rumo, sem direção. É igreja perdida. “Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova”. (Mt. 15.14).

A salvação que a igreja anuncia não é primeiramente de natureza geográfica, isto é, a que tira o ser humano de um lugar chamado inferno e o transporta para outro, chamado céu. É, antes de tudo, de natureza existencial, pois tem a ver com o sentido encontrado na relação com Jesus, experiência que denominamos “salvação”.

Igreja comprometida com Jesus não é a que se declara porta-voz de Deus, mas a que é porta-vida de Deus. É a qualidade de vida e não do discurso que faz com que sejamos “sal da terra e luz do mundo”, atraindo pessoas para comungar sentimentos e pensamentos.

Comemoramos, portanto, o sentido encontrado em Jesus. E nada melhor do que comemorarmos compartilhando este sentido. Daí estarmos orando uns pelos outros. Daí a realização de uma série de conferências, nos dias 24 a 26, ocasião em que a mensagem será proclamada de múltiplas maneiras. Daí nos movimentarmos para trazer amigos e irmãos para este momento especial. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Salvador elegeu seu novo Prefeito


 Foi interessante poder decidir, nas eleições de Salvador, entre dois candidatos formados em Direito pela UFBA, mas com olhares diferentes sobre a cidade: um, de quem veio das camadas mais empobrecidas e descreve as necessidades da população a partir de sentimentos que vivenciou; o outro, do extremo oposto da pirâmide social, com a inevitável percepção que lhe foi proporcionada pelo contexto sócio-econômico no qual sua vida desenvolveu-se.

Reconhecer isso não torna um candidato melhor do que o outro. O que pode tornar um candidato humanamente melhor, primeiro, é a consciência que tem de si mesmo, sua história e seu ambiente de vida; segundo, a sensibilidade que tem sobre a história do outro e de como o poder político influencia a qualidade de vida de cada um e, terceiro, os valores espirituais que conscientemente passou a cultivar, cuja força sobre si pode transformá-lo em alguém egoísta ou altruísta; honesto ou desonesto; trabalhador ou preguiçoso; leal ou desleal; verdadeiro ou mentiroso e assim por diante.

Além disso, a cosmovisão que cultiva em torno do que seria uma cidade desejável, o diagnóstico que faz a partir dos problemas declarados pelos habitantes, a capacidade que tem de enxergar possibilidades econômicas e transformá-las em favor da cidade, a experiência em termos de relações políticas, o conhecimento administrativo e de liderança construídos, e, especialmente, seu perfil de personalidade, serão determinantes naquilo que resultará do seu governo.

Também não podemos deixar de destacar que um prefeito, por mais qualificado que seja, não tem o poder de mudar a vida de uma cidade no tempo e na forma desejados. Os recursos financeiros disponíveis, a legislação vigente, a qualidade dos assessores e seus funcionários e, sobretudo, as diferenças de interesses e motivações dos demais agentes políticos envolvidos, são fatores que pesam sobre os resultados do seu trabalho.

Ser um bom administrador é essencial, mas a escolha a serviço do que ou de quem sua competência administrativa será colocada tem a ver com a ideologia que norteia sua vida, resultante de todos os fatores que envolveram sua história.

Nossa opinião sobre um prefeito se baseia nas informações que temos a seu respeito, a partir de sua história pública, suas escolhas políticas e seus círculos de relacionamento. Podemos nos enganar. E, se nos enganarmos, que este engano seja favorável aos valores espirituais que defendemos como sendo do reino de Deus e beneficie, portanto, toda a população.

sábado, 13 de outubro de 2012

Bob Fernandes / Só o "Mensalão" acabou na justiça

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Recomendação de candidato a prefeito e vereador

Neste domingo, 07 de outubro, elegeremos prefeitos e vereadores de nossas cidades. Gostaríamos de recomendar que, para prefeito e vereador, você vote no candidato que melhor atenda aos critérios de compromisso ético e competência técnica. Por isso, vote no candidato que sua consciência mandar.

Em nossas igrejas batistas não somos curral eleitoral.
Vocé é tão inteligente quanto nós líderes. Em questões políticas, nós líderes também podemos ser informados, desinformados, mal informados ou cometer equívocos de escolhas, como você. Em nossas igrejas, respeitamos a pluralidade, incentivamos a autonomia individual e interdependência pessoal, sempre sob o senhorio de Jesus, conforme revelado nas Escrituras Sagradas. Desejamos, então, que todos possam escolher com liberdade e responsabilidade, pois é o envolvimento nos processos decisórios e o exercício consciente do voto que nos leva ao amadurecimento e ao aprendizado político.

Faça um levantamento dos problemas de sua cidade. Lembre-se especialmente dos empobrecidos, como aprendemos em Gálatas 2:10, e pense em quem seria melhor preparado eticamente e competente tecnicamente para o exercício das atribuições que os cargos exigem.
Antes de decidir, dialogue sobre o assunto com seus líderes, irmãos na fé, amigos e familiares. Voto não é um presente que damos à alguém; é uma procuração para alguém agir em nosso lugar. Jamais troque seu voto por amizade, muito menos por qualquer promessa de benefícios materiais, pois o preço sempre acaba sendo muito caro para todos nós, inclusive para você e sua família.

Pense nisso, antes de votar!


Edvar Gimenes de Oliveira é pastor da Igreja Batista da Graça, SSA, e presidente da Convenção Batista Baiana

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fui eleito, e agora?

Agora não estou encontrando tempo para fazer uma das coias que mais gosto: escrever!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Fui eleito, e agora? (Convenção Batista Baiana)



“No essencial, unidade. No não essencial, liberdade. Em tudo, o Amor.” 

                                                                              (Agostinho)

Não almejava a presidência, mas decidi não dizer não, em caso de indicação. Não almejava, porque não sou de ocupar cargo pelo cargo.  Não tenho vocação para “rainha Elizabeth” e sei o que ela – a presidência - significaria diante da agenda pastoral na Igreja Batista da Graça. Mas, não disse não porque acompanho com olhos clínicos a caminhada da CBBA e sei, por experiência e formação, que poderia contribuir para potencializar suas estruturas.

Fui eleito, e agora? Agora vamos caminhar norteados pelos seguintes princípios e metas iniciais:

1)      Respeito à liberdade. Em termos de princípios, sou batista à moda antiga. No Novo Testamento, a liberdade é colocada como sinônimo de salvação. Ela fez parte da visão estratégica de Jesus (Lc. 4.19); é uma vocação (Gal 5.13); é indicação da presença do Espírito do Senhor na igreja (II Cor. 3:17) e deve ser exercida visando o serviço amoroso ao próximo (Gal. 5:13).

Além disso, documentos disponíveis, por exemplo, em “ 4 frágeis liberdades” de Walter B. Shurden, comprovam o respeito dos batistas à liberdade: a) de reconhecimento da autoridade e interpretação da Bíblia; b) do indivíduo, seus pensamentos e crenças; c) da igreja local, seu vínculo com Jesus, sua autonomia e espírito de cooperação; d) de religião para todos;

2)      Defesa da cooperação. Não menos presente no Novo Testamento e na história dos batistas, a cooperação é essencial à vida humana e, portanto, à vida da Igreja. Os princípios, doutrinas, eclesiologia, patrimônio e qualificação da liderança, são resultado de cooperação. Não existe cooperação entre membros de uma igreja local que não esteja vinculada à cooperação com membros de outras igrejas. Uma igreja que quebra este princípio está colocando uma corda em seu próprio pescoço.

Cada batista coopera livremente com sua igreja e cada igreja, livremente com as demais partes da denominação e do reino de Deus.  Isso se dá de 3 formas: a) através da oração; b) através do know-how, do que cada um conhece e sabe fazer, e c) através do suporte financeiro.  Uma igreja que não se norteia por essas três possibilidades está ensinando a seus membros, com seu exemplo, que elas não são essenciais. Por isso, os membros poderão fazer o mesmo em relação a ela, sem que tenha autoridade para reprová-los.

3)       Incentivo à transparência – Quando oramos e dividimos conhecimentos, ambos – oração e conhecimento – continuam sob nosso controle.  O dinheiro, entretanto, ao ser entregue, sai do nosso controle e passa a ser controlado por outrem. Daí esperarmos que seja administrado de maneira democrática, transparente, disciplinada e austera.

Quem administra recursos financeiros de igreja ou outras instituições denominacionais deve fazê-lo de forma transparente. É direito do administrador, ser fiscalizado e um dever seu, ser transparente. Quem administra dinheiro alheio, além de ser honesto precisa parecer honesto.

Tudo que uma instituição denominacional faz com o dinheiro que recebe deve ser publicado com tal transparência que qualquer pessoa possa olhar e enxergar, com facilidade, como as coisas estão do outro lado. Todo investimento feito em funcionamento organizacional, construção, manutenção ou conservação patrimonial e em pessoal deve tornar-se público. Transparência deve ser regra geral. Sigilo, exceção baseada em critérios transparentes. Se nos envergonhamos de algo, que o “algo” seja corrigido e não escondido.

Com base nesses princípios, nos primeiros seis meses trabalharemos em torno de 3 metas:
a)      Saneamento financeiro. Levantaremos detalhadamente a situação nesta área, especialmente dívidas. Definiremos um orçamento de custeio para 12 meses baseado nas obrigações legais, contratuais e acordos denominacionais, separado do de investimento. Adotaremos o necessário para que, na medida da urgência possível, deixemos de usar empréstimos bancários e paguemos em dia nossos credores;
b)      Plano de Transparência. Usaremos a página da CBBA na internet para possibilitar a qualquer pessoa acesso à vida de todas as instituições da Convenção. Se não for conveniente a publicação de algo, isso será  exceção criteriosa e publicamente definida. Nesse caso, a informação deverá estar disponível à diretoria, aos líderes oficialmente reconhecidos pela convenção e aos membros de igreja devidamente autorizados por ela. Não deverá haver sigilo absoluto em hipótese alguma. Na democracia, a transparência é a mais eficaz arma contra a malversação dos recursos e corrupção;
c)      Reestruturação organizacional – Considerando já existir um GT de avaliação das estruturas e um processo em andamento de reforma estatutário-regimental, defenderemos estruturas bem definidas em termos estratégicos, táticos e operacionais, com atribuições claras e sem superposições; que possibilitem a agilidade dos processos sem risco à integridade doutrinária e patrimonial e com descentralização e alternância no poder. Entenda-se poder como fruto das atribuições delegadas pela Assembléia aos ocupantes de cargos ou funções e não propriedade intrínseca de seus ocupantes por critérios contrários à vida e ensinos de Jesus (Mc 10.44; Jo 13:14).

Essas intenções serão perseguidas, sem prejuízo às atividades essências da Convenção e mais caras ao povo batista. Por estarem amparadas em princípios da Palavra de Deus, as desejaremos com ardor.