quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Incentivo e alerta


O incentivo:


"Os Beatles foram recusados pela Decca Records. Fred Astaire, numa seleção de elenco no começo da carreira teve a seguinte crítica: "Baixo, sem carisma, sabe dançar um pouco." Max Lucado, que já vendeu 65 milhões de livros, foi recusado por 15 editoras. O livro Fernão Capelo Gaivota foi recusado por 13 editoras. O projeto Walt Disney World foi recusado por 67 bancos (os gerentes diziam que a idéia de cobrar um único ingresso na entrada do parque não daria lucro)."

O alerta:


"É óbvio que mestrado e doutorado são títulos meritórios. Contudo, como aluno e como coordenador de universidades e cursos, informo que alguns dos melhores professores que conheci não tinham títulos, pois dedicavam todo o seu tempo à sala de aula, ao front. Tive professores maravilhosos e ruins, tanto com quanto sem títulos. Tenho mestrado e optei por gastar o tempo que teria para o doutorado me preparando para correr uma maratona. Apenas uma escolha. Admiro, portanto, meus colegas com doutorado e mestrado, mas não ouso dizer que por si mesmo o título garanta competência. Aliás, Steve Jobs e Bill Gates podem dar boas dicas sobre o assunto"

(William  Douglas, Juiz Federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller Como passar em provas e concursos. Fonte Jornal A Tarde, 27.10.2009)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A seriedade que não quero ter

Não quero ter a seriedade dos que se escondem dentro de um paletó, escudados por uma gravata, ainda que nada tenha contra tal indumentária ou contra os que, como eu, não têm problemas com usá-la;


 Não quero ter a seriedade dos que impostam a voz para anunciar seus títulos, suas viagens ou seus relacionamentos com gente “poderosa”;


Não quero ter a seriedade dos que rebuscam o vocabulário à moda dos antigos coronéis, candidatos a cargos públicos, visando criar uma imagem que esconde realidades danosas em seu ser;


Não quero ter a seriedade dos que se manifestam pouco não por acreditarem que não têm o que dizer, ou por acharem que precisam ouvir para refletir, mas por estarem convencidos de que expondo-se menos conquistam mais reconhecimento e poder;


 Não quero ter a seriedade dos que acreditam que rir em público, da vida, dos próprios erros, das derrapadas que damos nos desqualificam para assumir responsabilidades, cumprir deveres ou executar atribuições que beneficiam a coletividade.

Não quero ter a seriedade deste tipo porque minha parca experiência mostra que não poucos, daqueles que assim agem, na verdade têm segundas, e nem sempre as melhores, intenções; que são uma coisa na vida pública e outra, oposta, na privada.

Conheço de perto alguns a quem se entregaria a chave do cofre do Banco Central, pela imagem pública que apresentam, mas a quem eu não daria a chave de sanitários de alguns postos de gasolina de regiões paupérrimas do nosso país.


Não estou falando de pessoas que, como todos, cometem erros em sua trajetória de vida. Falo de cínicos, de covardes, de mentirosos. Falo de gente que erra por que erra; que erra quando não assume que erra; que erra quando usa a imagem de que não erra para levar outros a errarem enganados por sua aparência.


Já vivi dois terços de minha vida, segundo os indicadores do IBGE. Já tive tempo suficiente para quebrar meus ídolos e destruir meus mitos. Esse tempo foi suficiente para conhecer de perto a anormalidade daqueles a quem admirava pela imagem que deles construí.


Alguns desses continuam sendo por mim admirados justamente porque, com o conhecimento de suas limitações, conheci também a sinceridade e a humildade; outros, porém, descobri que juntamente com as imperfeições havia empáfia, personalismo e até mesmo a falsa humildade e espiritualidade que se esconde atrás da fachada da fala mansa, pausada e recheada de citações “bíblicas”.


Quero ser sério sem deixar de rir, sem deixar de ouvir piadas, sem deixar de brincar com gente que tem coragem pra se assumir como gente.

Quero pode brincar sem perder a seriedade, a transparência e a sinceridade como referenciais de conduta, sabendo que há situações que exigem administração do tempo e circunstância, para que a verdade seja anunciada como manifestação de amor, de cuidado, não de ódio, amargura ou deabafo.


Quero, por isso, ter a seriedade de Jesus que se sentava com pescadores pecadores, com eles comia peixe frito, dividia o pão, tomava vinho, ouvia e contava histórias, mas que, na hora de dizer o que precisava ser dito e fazer o que precisava ser feito, agia movido por valores espirituais e não por más conveniências políticas ou interesses mesquinhos.

sábado, 17 de outubro de 2009

O poder lá e aqui

Do blog de Fernando Rodrigues:
(via blog do Noblat)

Duas imagens recentes mostram como o Brasil e os Estados Unidos reverenciam o poder de formas diferentes. Ou como o poder gosta de se apresentar para a população.


A primeira, dos EUA, foi publicada pelos jornais no último domingo (11.out.2009). Mostra o presidente norte-americano, Barack Obama, reunido com sua equipe. É de autoria de Pete Souza, fotografo da Casa Branca.



A outra imagem é de ontem (16.out.2009), no sertão de Pernambuco. Mostra um tapete vermelho sendo estendido para a chegada do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. De autoria do excelente Evelson de Freitas.


Qual é a diferença entre essas duas imagens?



Na reunião do presidente dos EUA, várias pessoas (Barack Obama, inclusive) usam canetas esferográficas ordinárias, dessas descartáveis. À mesa, garrafinhas de plástico com água.

Algumas pessoas têm à sua frente aqueles indefectíveis copos de papelão tampados (possivelmente com o horroroso café que se toma por lá).



Há assessores com latinhas de refrigerantes, sem copo. Em resumo, nada daqueles garçons com paletós brancos (em geral, com as bordas encardidas) servindo cafezinho e água em louça personalizada como ocorre em toda a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Na segunda foto, a imagem é autoexplicativa. A cena estapafúrdia parece ter saído de um livro de realismo fantástico escrito por Gabriel García Márquez. Um tapete vermelho para o presidente naquele ambiente chega a ser ofensivo ao próprio Lula.

Em resumo, a forma como o poder é tratado e se apresenta é um traço marcante do caráter e do estado de espírito de um país.

A questão em torno dos concílios examinatórios de pastores

"Em reunião realizada no dia 15 de outubro a Convenção Batista Brasileira e a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil vêm comunicar ao povo batista:


I. Reafirmamos à luz da Declaração Doutrinária da CBB que a convocação de concílios de exame e consagração ao ministério pastoral são prerrogativas e competência inalienáveis e exclusivas da igreja local;



II. o Estatuto da OPBB foi homologado pela CBB e não está sob qualquer questionamento;



III. o Regimento Interno da OPBB está em vigor pleno e em processo de aperfeiçoamento pela própria Ordem;



IV. denunciamos que lamentavelmente vêm acontecendo concílios que fogem à praxe batista e aos procedimentos mais recomendáveis à luz das Escrituras Sagradas;



V. a diretoria da CBB ofereceu várias sugestões quanto à redação dos documentos constitutivos da OPBB, que serão apreciados pela Ordem;



VI. a CBB apreciará e decidirá sobre os critérios de realização de concílios de exame, contidos no Regimento Interno da OPBB, para que tenham também valor de recomendação para as igrejas;



VII. a CBB e a OPBB reafirmam que continuam percorrendo o mesmo caminho de convivência e cooperação no serviço do Reino.



Rio de Janeiro, Dia Batista do Brasil de 2009.

Pr. Dr. Josué Mello Salgado
Presidente da CBB

Pr. Orivaldo Pimentel Lopes
 Presidente da OPBB



Autorizamos a reprodução deste conteúdo única e exclusivamente se a fonte for citada como Convenção Batista Brasileira e com a inclusão do link para www.batistas.com (na internet). "

XXXXX

Percebe-se que o assunto não está resolvido.

A nota publicada apenas representa que há uma consciência e um esforço de que a diretoria da OPBB e a diretoria da CBB, por seus representantes, não devem continuar discutindo através da midia.

Por isso, sentaram-se em torno de uma mesa, discutiram o assunto, concluiram que não há convergência na prática adotada, mas apenas no princípio de soberania da igreja local na questão de concílio.

Assim, a Assembléia, em Cuiaba, deverá decidir se a prática adotada pela OPBB representa exigência ou imposição que prejudica a soberania da igreja local na consagração, ordenação ou o nome que se quiser usar.

Se prevalecer, na Assembléia, a forma adotada pela OPBB, penso que teremos um problema maior a resolver do que o mal resolvido problema da consagração de pastoras. Tanto creio assim que estava pensando em não ir em minha última reunião como conselheiro, em novembro, mas começo a mudar de idéia. Por isso, penso que devemos dar uma atenção muito especial ao assunto.

O bacana da história é que nós pastores ficaremos como salsicha dentro do pão ou, entre a cruz e a espada. De um lado, nosso corporativismo dirá: defenda a Ordem; do outro, o individualismo gritará: defenda a soberania de sua igreja.

Pessoalmente, em que pese concordar com toda iniciativa que venha criar condições para um ministério pastoral mais qualificado, não me enxergo defendendo nada que fira a beleza da soberania da igreja local, simplesmente porque, no meu modo de pensar, a soberania da igreja local retrata a teologia da soberania de cada indivíduo em sua relação com Deus.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

I Never lost My Praise - Brooklyn Tabernacle Choir



I've lost
Perdi
Some good friends
Alguns bons amigos
Along life's way
Ao longo do caminho da vida.
Some loved ones departed
Alguns partiram
In heaven to stay
Para o céu.
But thank god
Mas agadeço a Deus
I didn't lost everything
Pois não perdi tudo.
I've lost faith in people
Perdi a fé em pessoas
Who said they cared
Que diziam cuidar de mim,
In time of my crisis
mas em meus tempos de crise
They were never there
não estavam lá.
But in my disappointment
Porém, em minhas frustrações,
In my season of pain
Em meus tempos de dor,
One thing never wavered
Numa coisa nunca hesitei
One thing never changed
Numa coisa nunca mudei

Chorus:
I never lost my hope
Nunca perdi a esperança
I never lost my joy
Nunca perdi a alegria
I never lost my faith
Nunca perdi a fé
But most of all
E, acima de tudo,
I never lost my praise
Nunca deixei de louvar

My praise still here
Meu louvor está aqui
My praise still here
Meu louvor está aqui


I've let some blessings
Deixei algumas bênçãos
Slip away
escapar
When i lost my focus
Quando perdi meu foco
And went astray
E me desviei.
But thank god
Mas, graças a Deus
I didn't lost everything
Não perdi tudo.
I lost possessions
Perdi bens
That were so dear
Tão queridos.
I lost some battles
Perdi algumas batalhas
Walking in fear
Caminhando apreensivo.
But in the midst
Mas em meio
Of my struggles
Aos meus conflitos,
In my season of pain
Em meus tempos de dor
One thing never wavered
Numa coisa nunca hesitei
One thing never changed
Numa coisa nunca mudei

(chorus)
Praise, praise, praise
Praise, praise
Most of all
I never lost my praise

My praise still here
My praise still here

Não perca a esperança

O sol está fortíssimo neste início de manhã, como é próprio nesta estação do ano, e os pássaros estão fazendo uma festa nas mangueiras do Marista, ao lado do meu apartamento. Isso me fez incluí-lo – o sol - em meu momento de devoção, pensando em como ele pode ser usado como símbolo de esperança quando o céu está carregado de nuvens escuras.




Então me pus a pensar em pessoas que usaram o “astro maior” como símbolo de esperança.


Para Renato Russo, cantor popular já falecido, diante da adversidade da situação, não se pode perder a esperança. Ele canta:


Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez, eu sei. Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã. Espera que o sol já vem

Kleber Lucas, cantor popular gospel, também canta sua esperança:

Eu sei que para além das nuvens
O Sol não deixou de brilhar só porque a terra escureceu

Ambos, através da poesia e da música, usam o sol como imagem que alimenta a esperança quando a situação nos impede de enxergarmos uma seta que indique a saída.

A solução apresentada pelos dois, entretanto, é diferente.


R. Russo apresenta a autoconfiança como porta ao afirmar:


“Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo.
Quem acredita sempre alcança”


K. Lucas apresenta Deus como razão de sua esperança:


“Eu vou seguir com fé
Com meu Deus eu vou
Para a rocha mais alta que eu
Eu sei pra onde vou
Como águia vou
Nas alturas sou filho de Deus”


Como cristão, minha inclinação “natural” seria descartar a proposta de R. Russo e seguir com K. Lucas, pois a maldição, sobre aqueles que depositam a confiança "no Homem", é popularmente apresentada citando-se as palavras do profeta Jeremias:


“Maldito é o homem que confia no Homem e faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor” (Jer. 17.5).


Porém, a radicalidade - ou Deus ou o homem – não é a alternativa profética. O texto não diz: ou uma, ou outra, mas uma - a fé no Homem - em detrimento da outra - a fé em Deus.

É claro que, se a única opção fosse escolher uma das duas, optar pelo criador parece mais sensato, pela consicência de nossas limitações e pela crença na divindade de Deus.


Penso, entretanto, que as duas coisas – autoconfiança e confiança em Deus – são elementos essenciais diante da adversidade. Penso também, que nossa autoconfiança aumenta extraordináriamente quando confiamos que não estamos sós neste universo frio – a despeito dos milhares de sóis - e infinito.


Quer palavra mais rica em esperança do que a do profeta Malaquias:


“Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.” (Ml. 4.2)


Interessante que, antes dessa afirmação, o profeta está prenunciado que dias maus estão por vir:


“Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.” (Ml. 4.1)


Mas completa que, com os dias maus, virá o sol da justiça para os que respeitam ao Senhor.


Por isso, não vejo porque escolher entre confiar em Deus ou em si mesmo. Acredito, como Jeremias, que o problema está na autoconfiança que exclui Deus, não na autoconfiança que brota da comunhão com Deus.

Portanto:




Se nuvens escuras estão à nossa frente, lembremo-nos de que:


“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.” (Lam. 3.21-24)



"Vindo sombras escuras nos caminhos teus
oh, não te desanimes, canta um hino a Deus!
Cada nuvem escura arco-íris traz
quando em teu coração reinar perfeita paz.

Se o viver é de lutas, cheio de amargor,
mostra afeto aos aflitos, age em seu favor.
E de tudo o que sofres tu te esquecerás;
fruirás muitas bênçãos se tiveres paz.

Vem após longa noite a aurora matinal,
fica o céu mais brilhante após o temporal.
A esperança não percas, tudo vencerás;
fugirão as tristeza se tiveres paz."
(Bentley DF.Ackley (1872-1958) - Lizzie De Armond (estribilho))


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Líderes rebeldes


Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome” (At. 5.41)



Quando leio um texto como o acima mencionado fico pensando no profundo fosso que separa o tipo de fé que caracterizou os apóstolos e o que nos caracteriza. As razões da nossa alegria não são as mesmas que as deles, nem nossas reações à humilhação se assemelham, ainda que declaremos fé no mesmo nome, o nome de Jesus.

A leitura da narrativa que antecede tal descrição de Lucas nos indica que eles foram açoitados e proibidos de falar no nome de Jesus. Só que, em vez de silenciarem ou saírem cabisbaixos, como se fossem vítimas, eles simplesmente saíram de cabeça erguida, triunfantes, felizes e, sobretudo, com o mesmo espírito de rebeldia demonstrado quando entraram para o julgamento e declararam: “É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens” (At. 5.29)

Somos uma geração de cristãos que valoriza prioritariamente o reconhecimento social.
Valorizamos uns aos outros não pelo nível de fidelidade ao nome de Jesus ou pelos compromissos que demonstramos com os valores do Reino de Deus, mas pela capacidade de ocuparmos posições de poder ou prestígio e de rechearmos nossa conta bancária, alguma vez até através da negação de valores essenciais como respeito ao semelhante, honestidade ou espírito público.

Claro que não é errado ocupar funções de poder ou prestígio ou, muito menos, manter um bom saldo bancário. A questão é a forma de conseguirmos e a finalidade. Forma e finalidade precisam ser confrontadas com a vida e ensino do “Nome” que declaramos ser senhor e salvador de nossas vidas.

Estamos precisando de um pouco mais de rebeldia.
Não a rebeldia resultante de traumas emocionais não curados ou de amargura provocada por frustrações a que todos estamos sujeitos. Muito menos a rebeldia de discursos emotivos e inconsistentes. Estamos precisando de líderes que se rebelem de forma objetiva e consciente contra forças humanas malignas que ameaçam todas as dimensões da vida, contaminando corações e estruturas sociais.

Estamos precisando de líderes
que não se envergonham da humilhação a que podem ser submetidos os que decidem agir com honestidade; que, pelo contrário, se sintam felizes por estarem convencidos de que o caminho de Deus para nossas vidas é o do bem e não o do mal.

Alguém se habilita?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

COPA de 2014 - Encontro vai debater participação das Igrejas da Bahia




"Com o objetivo de mobilizar as igrejas evangélicas da Bahia para uma participação mais efetiva nos preparativos para a de Copa de 2014, a Coalização Brasileira de Ministérios Esportivos (CMBE) vai promover dia 21 de novembro, na Igreja Batista da Graça, um encontro com lideres, desportistas, atletas e profissionais de educação física.

O evento, que vai começar às 20 horas no auditório da Igreja Batista da Graça, marcará o lançamento da proposta de integração das igrejas do estado ao projeto rumo à Copa do Mundo de 2014. O palestrante, pastor Jonson Tadeu - da Igreja Batista do Trapiche, em Maceió - é o Coordenador Nacional da CMBE. "Depois da Copa da África do Sul, o Brasil será alvo das atenções do mundo. Não podemos ficar de fora desse imensa mobilzação mundial", justifica.

Salvador será uma das cidade-sede do Mundial de 2014. Essa situação vai exigir dos poderes públicos investimentos em infra-estrutura urbana e capacitação de mão-de-obra para atender a demanda gerada por milhares de visitantes que estarão na cidade durante a realização dos jogos. "Esperamos uma participação efetiva dos cristãos da cidade no planejamento das ações que visam a Copa de 2014, aqui em Salvador", conclama o pastor Edvar Gimenes, um entusiasta da mobilização.

Jonson propõe que cada igreja local comece a investir em atividades voltadas ao esporte e lazer. Tal ivestimento, além de promover o surgimento de atletas, pode consolidar a integração da igreja à comunidade do bairro. "Se possível, que cada congregação eleja alguém para atuar diretamente nessa área", sugere. "


Texto publicado na página da Igreja Batista da Graça, Salvador, BA

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O uso de paletó nos cultos


Leia também, neste blog, o artigo "O paletó e o decoro parlamentar"

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Recompondo a liderança da IBG (II)

Em todo grupo humano, o papel dos líderes é essencial. É da visão que eles têm, da sua capacidade de articular crenças, idéias e relacionamentos, da sua competência técnica, que depende os rumos de uma comunidade.


No processo de escolha da liderança, somos expostos à possibilidade de nos orientarmos por critérios equivocados. Até mesmo pessoas experientes estão sujeitas a se equivocarem. Foi o caso de Samuel e Jessé, antes de escolherem Davi (I Sam. 16.6-7,11,13).


Que critérios encontramos nas Escrituras para servirem de norte em nossas escolhas? Eis alguns:


1. Devemos considerar o uso da inteligência


Howard Gardner classifica a inteligência em sete tipos diferentes: lingüística, musical, lógico-matemática, espacial, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Fatores sócio-culturais influenciam numa maior ou menor valorização de um dos tipos, causando prejuízos não somente às pessoas possuidoras de inteligência do tipo menos valorizado, mas também à sociedade que se empobrece quando não reconhece o valor de todas, nem abre espaço para sua expressão social.


Vale salientar que tanto no meio judaico quanto babilônico, para citar exemplos dos tempos bíblicos, a inteligência era valorizada. Vemos isso nas palavras de Jeremias: “Então eu lhes darei governantes conforme a minha vontade, que os dirigirão com sabedoria e com entendimento” (Jer. 3.15), bem como nas do narrador do livro de Daniel: “A esses quatro, Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência” (Dn. 1.17;5.11,14).


2. Devemos considerar a capacidade de servir como Jesus


É clássica a história da mãe de Tiago e João, que desejava que os filhos ocupassem posições de destaque ao lado de Jesus. A reação dos discípulos, talvez por terem o mesmo desejo mais do que por condenarem o pedido da nobre senhora, também.


Jesus, entretanto, deixa claro que o critério valorizado no Reino de Deus era o serviço e não a disputa pelo prestígio ou poder (Mt. 20.26). Usando a didática da dramatização, ele ensina a importância da humildade para servir, quando lava os pés dos discípulos (Jô. 13.3-14).


Ele agia assim porque não era inseguro quanto a sua autoridade (13.3). Assim como pessoas interiormente pobres fazem uso da aparência de riqueza para se auto-afirmarem num grupo, pessoas inseguras usam o argumento da força, da imposição, em lugar do serviço, no exercício da liderança.


3. Devemos considerar a disposição para ser “lavado” por Jesus


Todos nós cometemos desvios em nossa caminhada de vida. Eles são prejudiciais à saúde tanto do desviado quanto dos que são por ele influenciados. Daí a necessidade de reconhecermos que nos desviamos do projeto de Deus e de admitirmos a necessidade que temos de confiarmos em sua graça para acertarmos o rumo de nossa existência (I Jô 1.8-10).


Pessoas resistentes à ação de Deus em suas vidas, como ocorreu com Pedro, no episódio do lava-pés (Jô. 13.8-9), demonstram dificuldades para admitir seus próprios desvios e são profundamente danosas quando alçadas à posição de liderança. Se, então, forem psicopatas, incapazes de sentir culpa, a crueldade é total.


4. Devemos considerar a sinceridade do amor a Jesus


Após ter negado sua condição de discípulo, Pedro foi confrontado por Jesus com uma dolorosa pergunta: “Tu me amas?”. Pedro responde que sim e Jesus declara: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jô. 21.15-17).


Embora o verbo usado por Jesus e Pedro tenha sido traduzido pelo verbo amar, eles usaram verbos diferentes, no grego. A idéia embutida no verbo grego usado por Jesus era de um tipo de amor capaz de motivar uma pessoa a sacrificar-se por outra. Pedro, agora consciente de que não tinha tal capacidade, respondia usando um verbo que demonstrava o reconhecimento de ser capaz apenas de ser amigo de Jesus.


O interessante, no contexto desta reflexão, é que, conquanto Pedro não fosse capaz de morrer por Jesus, ainda assim foi alçado à condição de liderança. Isso significa que Jesus não exige perfeição de seus líderes. O que ele espera é que sejamos sinceros e humildes para reconhecermos nossas limitações e dispostos a amá-lo, mesmo que apenas como amigo e não mártir.


Finalizando: Inteligência, capacidade de servir, disposição para reconhecer erros dependendo da graça de Deus e sinceridade no amor a Jesus são critérios básicos na avaliação daqueles que ocuparão funções de liderança na caminhada da igreja. Se acertarmos nisso, as chances de sermos bem sucedidos em nossos objetivos aumentam consideravelmente.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Buenos Aires no Brasil

Para os jornalistas Carolina Beal and Jair Stangler, do  The Guardian, Buenos Aires deve ficar no Brasil.
Pelo menos é o que se conclui da legenda da foto que ilustra a matéria Brazil's evangelical turn sobre a tendência de crescimento dos evangélicos em nosso país.


Young worshippers at the evangelical Church of Jesus Christ is Love in a Buenos Aires suburb, February 2007. Photograph: Enrique Marcarian/REUTERS

domingo, 4 de outubro de 2009

Um dia muito especial em minha vida



Hoje, domingo, 04 de outubro, 5h30, tomei uma decisão das mais importante do meu ministério pastoral.
Para que eu não me esqueça, como a "pedra de Jacó" (Gen.31.45-48), registro o fato aqui.
Continue Deus misericordioso para com a minha vida.


sábado, 3 de outubro de 2009

O país que quero deixar para meus filhos

Talvez você me ache um profundo ingênuo
pelo fato de acreditar que um dia possamos
viver num país mais justo e solidário.

Se eu citar sociedades que conseguiram construir
relacionamentos marcados por maior liberdade e segurança
e índices menores de violência e corrupção
você apresentará uma série de argumentos para justificar
o porque delas conseguirem e nós não,
tentando matar a faisca de esperança
que ainda brilha em meu coração.

Insisto, entretanto, com a minha teimosia,
em afirmar que não podemos perder a esperança
e muito menos deixar de lutar.

Provavelmente os que são da minha geração
não tenham o privilégio de ver.

Porém, quem sabe,
se lutarmos com toda a nossa força
com toda a nossa inteligência
 contando com o mais importante
que é a confiança naquele que nos criou
e com a força daquele que nos convence
dos nosso desvios
e nos ajuda a a seguir pelo caminho certo,
pelo menos deixaremos algo melhor para os nossos filhos.

Se cada um tentar fazer algo
usando as ferramentas que tem em mãos
os conhecimentos que construiu
as energias que acumulou
influenciando os que estão em seu raio de ação,
manteremos viva a chama da esperança
que deve nortear nossa caminhada.

Quando ouço canções como a "Lindo País"
não as relaciono a um país futuro, extraterrestre.
Para mim, elas retratam anseios do coração
de pessoas que acreditam que uma vida melhor é possível.

Por favor, não pense que estou aqui discutindo teologia
e desacreditando a esperança cristã numa vida além túmulo.
Não, não estou discutindo isso.
Estou tentando dizer que letras como estas
são anseios de cada coração.

Todos desejamos uma vida melhor.
Todos sonhamos com um mundo de paz, justiça, solidariedade.
Se este país existe em nossos almas
é para que nos inspiremos nele
e trabalhemos no sentido de realizá-lo.

Quero convidar você a ouvir esta canção
pensando no país que você pode ajudar a construir
para nosso filhos, netos, bisnetos.
Outros já conseguiram.
Então, nós também podemos.

Podemos pensar nisso não somente para o Brasil.
Podemos pensar para todos os povos.
Por que não?

Vamos nos unir.
Vamos lutar contra a corrupção
Contra o consumismo insustentável
Contra o materialismo ilusório
Vamos fazer diferente
Vamos fazer diferença
Vamos acreditar e lutar

Comece ouvindo a letra desta música com outros ouvidos.
Tenha coragem de mudar o paradigma que instalaram em nossas mentes.
Pense na letra, repito, como anseios da alma
que podem ser realizados aqui e agora
como em muitos outros lugares já é realidade.

Esperança. sim, não perca a esperança.
Fé, sim, não perca a fé.
Amor, sim, não desista de amar.
Lute, sim, não deixe de lutar.
Não estamos sozinhos.
Deus criou o mundo bonito e assim deseja que ele seja.
Então, não estamos sós.
Temos ao nosso lado o idealizador de tudo isso.
Vamos em frente.
Vamos juntos!


Tu és fiel

"Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo." (II Tim. 2.13)


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Recompondo a liderança da Igreja Batista da Graça

Mais uma vez estamos diante da oportunidade de escolher os membros – mulheres e homens - que ocuparão as funções da diretoria (vices-presidentes, tesoureiros e secretários) e as vagas nos conselhos (fiscal, diretor e de áreas ministeriais) da IBG. É um momento importante, pois se a igreja é a cara de seus líderes, cada vez que definimos quem liderará, definimos o perfil do rosto da igreja que desejamos.


Claro que não nos referimos a aspectos como origem, raça, condições financeiras, poder político ou prestígio social. Tais critérios seletivos confirmariam nossa pobreza cultural e espiritual. Falamos, por exemplo, do entendimento que temos de Deus e da forma como nos posicionamos frente aos valores do seu Reino; da maneira como tratamos o semelhante ou do modo como entendemos e encaramos a vida em igreja e sociedade.


Somos uma igreja composta, predominantemente, por pessoas adultas e com escolaridade média e superior. Portanto, temos esse motivo a mais para afirmar que ninguém entre nós é ingênuo para alimentar o mito de que em nossas entranhas não existam divergências de concepções, estilos, intenções ou propósitos. A questão é como lidamos com isso.


A manutenção da pluralidade é saudável, mas pode ser geradora de conflitos não criativos se o sentimento reinante não for de humildade, lealdade e respeito. Se o sentimento reinante não for o mesmo encontrado no Cristo, as portas do inferno, escancaradas diante de nós, mesmo que não prevaleçam, provocarão sérios incêndios e dolorosas queimaduras.


Portanto, diante da recomposição da liderança:


Avalie seriamente seus candidatos;


Reflita sobre a percepção que você tem da espiritualidade e compromissos que ele demonstra e das idéias que defende;


Informe-se com quem já trabalhou com ele, sobre a maneira dele relacionar-se com seus colaboradores, especialmente os subordinados;


Compare as exigências da função com as competências que ele demonstra;


Sobretudo, ore pedindo a Deus sabedoria, diante da importância da escolha.


PS.: Neste domingo 04.10, estaremos entregando as últimas fichas e, até o culto da noite, as receberemos preenchidas. Caso ainda não tenha recebido, acesse as instruções em nossa página.