segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Namorar para Salvar


O que segue foi publicado na Revista Cristianismo Hoje, de dezembro de 2008 e janeiro de 2009.


"O bizarro ministério Namorar para Salvar propõe o envolvimento sexual de mulheres cristãs com "homens ímpios" para salvar suas almas do inferno.

"Sou sensual e quero usar minha beleza para salvar homens do inferno."

O bizarro anúncio faz parte da estratégia do ministério Namorar para Salvar e é como Tamara, uma morena de 29 anos, se apresenta para divulgar uma maneira bem heterodoxa de cumprir a grande comissão de Cristo.

Dizendo-se "uma mulher cristã que ama Jesus e se importa com todos os seres humanos, mesmo os ímpios", ela conclama outras mulheres para sua cruzada em favor da "salvação" de almas pelo sexo.

Tamara criou uma página na WEB para atrair o que chama de "missionários namoradores", cuja missão seria se envolver sexualmente com outras pessoas e ganhar suas vidas para Deus. A base bíblica da coisa, se é que se pode chamar assim, é uma leitura torta do texto de Romanos 12.1: "Rogo-vos pois, irmãos, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo".

"Devemos usar nossos lindos corpos para glorificar o nome do Senhor através do namoro, e o Espírito Santo fará o resto, uma vez que ele é a parte mais forte em nós. Essa é a melhor maneira de começar o trabalho", continua Tamara, que segundo o site vive em Oakland, na Califórnia (EUA). Ela aparece na pagina em uma foto bem sugestiva. "Jesus está savando muita gente através do contato íntimo com suas servas", diz a inacreditável "missionária".

O ministério oferece camisetas e outros materiais de apoio para quem deseja iniciar o trabalho.

A iniciativa faz lembrar a seita Meninos de Deus que alcançou grande projeção na década de 1960 e 70. Em plena contracultura, o grupo tinha práticas e rituais que incluiam o amor livre como forma de atrair outros jovens para o movimento."

Dê uma olhada você mesmo:

Veja a página: http://datetosave.com/
Veja os conselhos: http://datetosave.com/christian_dating_tips.shtml
Questões sobre o ministério:http://datetosave.com/dating_questions.shtml

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Lealdade é simples assim

“Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar”.
(Paulo, em I Cor. 13.7 – Bíblia Viva)

Lealdade é simples assim: se eu concordo contigo, digo que concordo. Se discordar de ti, digo que discordo. Se disser sim, faço sim; se não, não. Não há lugar para duplas palavras, para dizer sim na presença e não na ausência, ou vice-versa.

Lealdade é simples assim: se abro minha vida pra ti é porque acredito que, por me quereres bem, queres o meu bem. Se algum indício de desconfiança surgir, a lealdade adoece, o coração trava, o peito doe, o semblante cai, a testa franze, a boca se fecha, os braços se cruzam, os olhares se desviam, os caminhos se distanciam, a comunicação desfalece.

Lealdade é simples assim: fiz um acordo contigo, cumpro o acordado. Se não me sinto capaz de cumpri-lo, desfaço o acordo e depois ajo diferente. Se agir diferente do acordado, sem primeiramente ter desfeito o acordo, não apenas um trato se desfaz, mas também o próprio relacionamento fica comprometido.

Lealdade é simples assim: se percebo que o caminho que segues te trará complicação, farei um alerta amoroso, ainda que respeite tua liberdade de escolher, de caminhar. Se silenciar diante de uma escolha que percebo ser equivocada, demonstro covardia e falta de lealdade.

Lealdade é simples assim: disse que iria, fui; disse que estaria ao teu lado, ao teu lado estarei. Se te deixo só, quando contavas comigo, a confiabilidade enfraquece. Se não posso ir, aviso que não vou. Se não posso acompanhar-te, não te deixo sem aviso, muito menos isolado.

Lealdade é simples assim: se sei que não podes comprometer-te comigo, não exijo teu comprometimento. Exigir comprometimento além das forças não é lealdade, mas opressão. Quem é leal não oprime, liberta.

Lealdade é simples assim: se decido ser leal, serei leal, custe o que custar. Se não, resta-me a estrada da solidão.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Um Natal Inesquecível

Não falarei do tema da linda cantata apresentada pelo Coro de Natal, nem dos musicais que nos alegraram a cada domingo em nossa sede. Também não escreverei sobre o Natal de nossa infância, aquele do sentimento profundo de prazer que experimentamos ao receber um presente surpreendente. Tratarei do natal – nascimento – de Jesus.

O nascimento de Jesus foi pouco atraente. Não havia brilhantes e coloridas luzes piscando. Sons variados de músicas orquestradas, bem ensaiadas, nem pensar. O que havia era certa dose de ansiedade, especialmente no coração de Maria, pela falta de “hotéis” na cidade e pelo desconforto da hospedagem alternativa: uma estrebaria.

Presentes chegaram depois do sufoco. Coro angelical, somente em meio a uma noite escura, lá num distante pasto. O que tornaria aquele natal inesquecível estava guardado no coração de José e Maria. Eles sabiam que eram portadores de sonhos e esperanças oriundos do coração divino que se concretizariam na (e através da) vida daquele bebê.

Sonhos e esperanças são assim. Geralmente são guardados por “gente simples com cheiro de capim”, em ambientes distantes de palácios, em cidades como a desconhecida, desvalorizada e desconsiderada Nazaré. Se algum sonho ou esperança se atreve a querer se alojar no coração de quem habita em ambientes palacianos, geralmente acabam sendo sufocados pelos prazeres do poder, pela superficialidade das prioridades e relacionamentos ou pelo orgulho de seus habitantes.

O que fez o natal de Jesus ser inesquecível foi que ele trouxe consigo a oferta e o caminho de tudo aquilo de que mais necessitamos: experimentar paz interior e viver em paz com Deus e os semelhantes. A prova disso é a vida de milhares de pessoas, ao longo desses milênios que, comprometidas com uma vida cheia da graça divina, promovem os valores do reino de Deus através de atitudes, palavras e ações. Esse é o natal inesquecível de Jesus.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Um bebe na UTI (e não na estrebaria)

Durante os próximos dias você ouvirá intensamente sobre um bebe na estrebaria. Vai ouvir repetidas vezes que José e Maria não tinham onde se hospedar e, por isso, Jesus nasceu em lugar inadequado.

A história é linda e mudou o rumo da humanidade. Mas pode tornar-se apenas romântica se não surtir efeito, se não fizer sentido para nós hoje.

Se você se sensibiliza com a história de um bebe na estrebaria, certamente será capaz de sensibilizar-se com um bebe na UTI. Veja a história dele neste blog: http://www.vidacomvictor.blogspot.com/

O pai dele - Bosco - é um bom amigo desde os tempos de Pernambuco. Uma das músicas que muito me emocionava, quando ouvia sendo cantada pelo Coro Emanuel, foi composta por ele.

Ex-aluno do Seminário Norte e ex-professor do Colégio Americano Batista, ele e Valéria vivem um drama. Precisaram deixar Pernambuco e ir pra São Paulo para que o seu bebe pudesse ser tratado.

Sendo de origem batista, em São Paulo estão sendo ajudados por uma Igreja Presbiteriana que não os conhecia, nem tinha referências a respeito deles, mas sensiibilizou-se com o drama de seu bebe e os está ajudando enquanto aguardam pacientemente o desfecho da história.

São pessoas de confiança. Por isso, peço que de uma olhada na história que estão vivendo e certamente Deus tocará em seu coração.

Tenho certeza de que Deus se alegrará muito se transferirmos, neste Natal, o amor que dizemos ter por Jesus para o bebe Victor, conforme palavras do próprio Jesus:

"Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?

E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes
" (Mt. 25.37-40)

Se puder ajudar de alguma forma, não hesite. Use a conta abaixo e isso será muito importante.

Banco do Brasil
Ag. : 0697-1
C/C : 16.188-8

João Bosco P. Barreto
bosco@sinpro-pe.org.br
bonu.homine@hotmail.com

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Bíblia: use, mas não abuse!


O texto abaixo circula pela rede.
Sua autoria é atribuida ao Padre Zezinho.
Se é, não sei, mas que merece reflexão, merece!


"Sua Bíblia é um belo e fortíssimo livro. Já transformou a vida de muita gente. Já fez muita gente santa. Já mostrou a milhões Deus e já levou a Deus milhões de fiéis.


Como você provavelmente não sabe aramaico, hebraico, grego ou latim, depende de tradutores.


Se não estudou exegese, depende dos pregadores.


Se o seu pregador for pessoa inteligente, mas fechado e sectário, você vai ler a Bíblia guiada pela cabeça dele. Se ele for pessoa serena, coração e mentes abertos, pessoa de diálogo, culto, sua Bíblia será um livro santo útil para dialogar de irmão para irmão.


Há quem use a Bíblia com respeito, com diálogo, com humildade, como quem aprende e ouve os outros. Há quem a use como se fosse um porrete. Tudo é a seu favor e o que ele puder usar para diminuir ou agredir outras religiões, ele decora e aproveita. Usa-a com maldade no coração, pensando em encher as suas Igrejas.


Você, escolha!

Vai usar as passagens que lhe interessa usar, a favor da sua Igreja e contra a dos outros, ou vai saber pensar e interpretar diferente sem se achar melhor, mais santo e mais eleito que os outros?

Ficou mais humilde ao ler a sua bíblia, ou agora, se acha o certo, o santo, a santa convertida, o máximo dos máximos?


É um excelente livro, mas nem sempre é bem lido e bem usado. Nas mãos de alguns pregadores obcecados e instáveis, parece um porrete.


Que não seja o seu caso!"


Concorda com o Padre?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Livros disponíveis na net

Pra ler, basta acessar e clicar em baixar!

1. A Divina Comédia -Dante Alighieri
2. A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4. Dom Casmurro -Machado de Assis
5. Cancioneiro -Fernando Pessoa
6. Romeu e Julieta -William Shakespeare
7. A Cartomante -Machado de Assis
8. Mensagem -Fernando Pessoa
9. A Carteira -Machado de Assis
10. A Megera Domada -William Shakespeare
11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
14. Dom Casmurro -Machado de Assis
15. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
16. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
18. A Carta -Pero Vaz de Caminha
19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
20. Macbeth -William Shakespeare
21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
22. A Tempestade -William Shakespeare
23. O pastor amoroso -Fernando Pessoa
24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare
29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
32. A Mão e a Luva -Machado de Assis
33. Arte Poética -Aristóteles
34. Conto de Inverno -William Shakespeare
35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
38. A Metamorfose -Franz Kafka
39. A Cartomante -Machado de Assis
40. Rei Lear -William Shakespeare
41. A Causa Secreta -Machado de Assis
42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
44. Júlio César -William Shakespeare
45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
47. Cancioneiro -Fernando Pessoa
48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
49. A Ela -Machado de Assis
50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
51. Dom Casmurro -Machado de Assis
52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
54. Adão e Eva -Machado de Assis
55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
56. A Chinela Turca -Machado de Assis
57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
60. Iracema -José de Alencar
61. A Mão e a Luva -Machado de Assis
62. Ricardo III -William Shakespeare
63. O Alienista -Machado de Assis
64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
66. A Carteira -Machado de Assis
67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
68. Senhora -José de Alencar
69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
72. Sonetos -Luís Vaz de Camões
73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
75. Iracema -José de Alencar
76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
78. O Guarani -José de Alencar
79. A Mulher de Preto -Machado de Assis
80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
82. A Pianista -Machado de Assis
83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
85. A Herança -Machado de Assis
86. A chave -Machado de Assis
87. Eu -Augusto dos Anjos
88. As Primaveras -Casimiro de Abreu
89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
91. Quincas Borba -Machado de Assis
92. A Segunda Vida -Machado de Assis
93. Os Sertões -Euclides da Cunha
94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
95. O Alienista -Machado de Assis
96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
97. Medida Por Medida -William Shakespeare
98. Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
99. A Alma do Lázaro -José de Alencar
100. A Vida Eterna -Machado de Assis
101. A Causa Secreta -Machado de Assis
102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
103. Divina Comedia -Dante Alighieri
104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
105. Coriolano -William Shakespeare
106. Astúcias de Marido -Machado de Assis
107. Senhora -José de Alencar
108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
111. A 'Não-me-toques'! -Artur Azevedo
112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
113. Obras Seletas -Rui Barbosa
114. A Mão e a Luva -Machado de Assis
115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
116. Aurora sem Dia -Machado de Assis
117. Édipo-Rei -Sófocles
118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis
120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
121. Tito Andrônico -William Shakespeare
122. Adão e Eva -Machado de Assis
123. Os Sertões -Euclides da Cunha
124. Esaú e Jacó -Machado de Assis
125. Don Quixote -Miguel de Cervantes
126. Camões -Joaquim Nabuco
127. Antes que Cases -Machado de Assis
128. A melhor das noivas -Machado de Assis
129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca
130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
132. Helena -Machado de Assis
133. Contos -José Maria Eça de Queirós
134. A Sereníssima República -Machado de Assis
135. Iliada -Homero
136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
137. A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
138. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa 141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis
142. A Carne -Júlio Ribeiro
143. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
144. Don Quijote -Miguel de Cervantes
145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
146. A Semana -Machado de Assis
147. A viúva Sobral -Machado de Assis
148. A Princesa de Babilônia -Voltaire
149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
151. Papéis Avulsos -Machado de Assis
152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
153. Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
155. Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
156. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
160. Almas Agradecidas -Machado de Assis
161. Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
162. Contos Fluminenses -Machado de Assis
163. Odisséia -Homero
164. Quincas Borba -Machado de Assis
165. A Mulher de Preto -Machado de Assis
166. Balas de Estalo -Machado de Assis
167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis
168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
172. Cinco Minutos -José de Alencar
173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
174. Lucíola -José de Alencar
175. A Parasita Azul -Machado de Assis
176. A Viuvinha -José de Alencar
177. Utopia -Thomas Morus
178. Missa do Galo -Machado de Assis
179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
181. Hamlet -William Shakespeare
182. A Ama-Seca -Artur Azevedo
183. O Espelho -Machado de Assis
184. Helena -Machado de Assis
185. As Academias de Sião -Machado de Assis
186. A Carne -Júlio Ribeiro
187. A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
188. Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
189. Antes da Missa -Machado de Assis
190. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
191. A Carta -Pero Vaz de Caminha
192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
193. A mulher Pálida -Machado de Assis
194. Americanas -Machado de Assis
195. Cândido -Voltaire
196. Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
197. El Arte de la Guerra -Sun Tzu
198. Conto de Escola -Machado de Assis
199. Redondilhas -Luís Vaz de Camões
200. Iluminuras -Arthur Rimbaud
201. Schopenhauer -Thomas Mann
202. Carolina -Casimiro de Abreu
203. A esfinge sem segredo -Oscar Wilde
204. Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha
205. Memorial de Aires -Machado de Assis
206. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
207. A última receita -Machado de Assis
208. 7 Canções -Salomão Rovedo
209. Antologia -Antero de Quental
210. O Alienista -Machado de Assis
211. Outras Poesias -Augusto dos Anjos
212. Alma Inquieta -Olavo Bilac
213. A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães
214. A Semana -Machado de Assis
215. Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto
216. A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo
217. Esaú e Jacó -Machado de Assis
218. Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
219. História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos
220. A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis
221. Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
222. Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
223. Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
224. A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo
225. Confissões de uma Viúva -Machado de Assis
226. As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis
227. O LIVRO D'ELE -Florbela Espanca
228. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
229. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
230. Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
231. A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
232. Kamasutra -Mallanâga Vâtsyâyana
233. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
234. A Bela Madame Vargas -João do Rio
235. Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
236. Cinco Mulheres -Machado de Assis
237. A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
238. O Cortiço -Aluísio Azevedo
239. RELIQUIAE -Florbela Espanca
240. Minha formação -Joaquim Nabuco
241. A Conselho do Marido -Artur Azevedo
242. Auto da Alma -Gil Vicente
243. 345 -Artur Azevedo
244. O Dicionário -Machado de Assis
245. Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
246. A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis
247. AMOR COM AMOR SE PAGA -França Júnior
248. Cinco minutos -José de Alencar
249. Lucíola -José de Alencar
250. Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Abaixo e acima da Linha do Equador

Leia e tire suas próprias conclusões:
STF relaxa prisão de 18 investigados por máfia dos jogos; alguns já tinham habeas corpus
STJ solta presidente do TJ-ES e mais 6 investigados por venda de sentença

Justiça torna indisponíveis bens de Garotinho, Rosinha e de mais 26
Até quando?

Enquanto isso. no lado de cima da Linha do Equador

Ex-diretor da Nasdaq é preso acusado de fraude financeira
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2008/12/12/ult1913u99089.jhtm
DEshow('180x150',5,8);
SÃO PAULO - O ex-diretor da Nasdaq e dono de uma consultora de investimentos e uma corretora, Bernard Madoff foi preso ontem, acusado de liderar um esquema milionário de fraudes financeiras.O executivo confessou aos agentes do FBI ter fraudado negócios que chegaram a custar US$ 50 bilhões aos clientes de sua empresa. "Não há explicações inocentes. Eu paguei investidores com dinheiro que não existia e esperava ir para a cadeia", disse o empresário quando estava sendo preso.

O esquema de Madoff era chamado de "Ponzi" e consistia em uma falcatrua de pirâmide financeira, que envolvia grandes rentabilidades para os investidores iniciantes, pagas com o dinheiro dos investidores mais antigos. O ex-diretor da Nasdaq afirmou ontem que sua consultoria era uma "grande mentira".

Em novembro, a consultoria de Madoff tinha cerca de US$ 17,1 bilhões em ativos sob sua administração. Pelo menos metade dos clientes eram hedge funds. A companhia também administrava recursos de pessoas físicas de alta renda e de bancos.

Madoff, 70, operava os negócios de consultoria separadamente da sua corretora, Bernard L. Madoff Investment Securities, segundo o Departamento de Justiça norte-americano. A corretora negociava cerca de 50 milhões de ações por dia e tinha clientes como a General Electric e o Citigroup.

Madoff deve pegar no máximo 20 anos de cadeia e pagar uma multa de US$ 5 milhões.
Bandido de colarinho branco exite em todos os lugares. A diferença está nas leis, no judiciário e na certeza de que haverá punição!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O presidente mascarado da Convenção Batista Brasileira


Como ele mesmo diz brincando, é o único presidente mascarado da CBB. A careca que aparece "discretamente" abaixo leva jeito de ser do Pr. Jésus, diretor do Colégio Americano Batista de Vitória, ES.
A gente brinca, mas esta descida do avião não é uma descida qualquer. É a volta do Pr. Oliveira Araujo pra casa, depois de meses de uma luta intensa que culminou com transplante de pulmões.
Que Deus possa contiuar abençoando sua vida!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Na caminhada da vida

Desço a ladeira da Floriano ainda meio sonolento, enfrento a escadaria, subo à esquerda pelo viaduto da Gabriela. Olho do lado, vejo prédios e um barranco gramado. Olho embaixo e lá está uma família – pai, mãe e filho - sob o viaduto, enrolada em cobertas sujas. Penso na chuva, nas conseqüências e prossigo. Delicio-me com o verde, com a vista do Vale do Canela, com os pássaros e carros.
Subo em direção ao bairro da Graça. Prédios de um lado, prédios do outro e lá num canto, meio escondida, a fonte Nossa Senhora da Graça. Caminho mais alguns metros e estou sob a ponte da pracinha que fica em frente à Igreja Católica. Um amontoado de sacos, colchões, cobertor e em meio a isso, um homem negro, meio calvo, todo despenteado, dorme como se o mundo não existisse.
O sistema de irrigação automático está ligado jogando água de cima na calçada que fica em baixo. Passo correndo e cruzo a parada de ônibus. Vejo mais água molhando a calçada. Aproximo-me, examino o esguicho e corrijo a direção da água. Faço o mesmo com o segundo e atravesso a rua.

A paisagem é agradável. O verde e o vento das árvores impressionam. A temperatura está ótima. A cidade está sonolenta ou sou eu? Desço em direção ao Hospital Português, vejo o flanelinha orientando a madame, e seus colegas, jovens, fortes e desempregados sentados na grama esperando novos clientes.


A ladeira torna-se mais íngreme, mas estou descendo. Vejo o Shopping Barra e uma calçada com diversos lances de escada. Na curva uma menina, adolescente, jovem, senhora, quem sabe? Ela tem um bebe no colo. Ao lado dela uma menina com jeito de 10 anos com outro. Do outro lado um garoto pré-adolescente. Todos sentados.

Passo por perto. Ouço o pedido de moeda pra comprar o pão. Não tenho nenhuma. Confesso que pensei: o que tenho te dou. Levanta-te e anda. Não tive coragem de copiar Pedro. O que faria depois? Prossegui. A curva acabou e me deparei com outro símbolo eleitoral: a Avenida Centenário. Gente esportivamente vestida fazendo caminhada. Carros pra lá e pra cá.

Entro na farmácia. Peço um remédio. A moça está me atendendo, chega alguém e, sem pedir licença dirige-se a ela. Ela pára de me atender e, sem pedir licença, dá atenção ao mal educado. Vou para o caixa, pago a conta e saio.

A senhora chama o táxi. O motorista encosta o carro e fica na dele. Ela tenta abrir a porta. Está trancada. O motorista nem percebe. Seu colega da um grito. Ele olha, abre a porta, ela entra.

Atravesso a rua. Vejo pistas de bicicletas, pedestres, calçadas, bancos, gramados, flores, árvores. Tudo muito bonito, inaugurado às vésperas das eleições municipais. Inicio a caminhada observando o movimento. Gente que sobe, gente que desce. Roupas esportivas coloridas, um mundo ideal.

Passo por um, por dois, por dez e vou me perdendo em meio a tanta gente que aproveita a manhã pra caminhar. De repente ela me olha insistentemente. Uma jovem senhorita, senhorinha, senhora, enfim, uma mulher. Sou homem. Não estou sozinho. A memória me acompanha e acorda a consciência. Sou homem, mas casado, mas pastor e, “pior”, mas me acho cristão. Desvio o olhar. Finjo que não vi. Abaixo a cabeça. Aperto o passo. Mudo de assunto.


A grama está verde e encoberta por folhas. Outro mendigo ou mendiga dorme em meio a sacos. Passo rapidamente. Chego numa curva, num parque. Rapazes sem camisa, uma gaiola, um passarinho um pit bull.



Saio da pista, subo outra ladeira íngreme. Calçadas esburacadas. Parada de ônibus lotada. Camelôs espalhados.

Meu pensamento voa. Lembro-me do irmão reclamando pra mim, por nunca mais ter ouvido sermões sobre o céu ou a volta de Jesus. O porteiro abre o portão. Subo pelo elevador. Sento diante do computador.
Maranata!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Aumento nos divórcios


Circula a notícia de que o divórcio aumentou muito, ao completar 30 anos desde a sua legalização. No Brasil, 1,49 casais por mil se divorcia, o que representa um crescimento de 200% em relação a 1984, quando começou a ser pesquisado pelo IBGE.

São Paulo, Minas e Rio, por ordem, são os estados que apresentam maior número de divorciados. No nordeste, Bahia, Pernambuco e Ceará são os vencedores.

A aceitação do divórcio pela sociedade e a facilidade de acesso ao judiciário para formalizar separações são as causas apontadas pelo jornal A Tarde (5.12.2008), de Salvador. Aqui está o xis da questão. Parece-me que tais causas são superficiais. Há motivos mais profundos.

Gostaria de dizer algumas coisas sobre o assunto:

1. Conheço questões da antropologia, psicologia ou sociologia, por exemplo, referentes ao desenvolvimento histórico do casamento, bem como a posição paulina seguida pela igreja, mas penso que a luta pela manutenção do casamento, em termos institucionais, é importante para a vida humana;

2. Importante também é que, na Bíblia, há razões diferentes para o divórcio em Moisés, Jesus e Paulo e as palavras que sabemos de cada um deles sobre o assunto abre leques imensos de interpretação permitindo praticamente divórcio por uma infinidade de razões;

3. Também precisamos considerar as profundas mudanças experimentadas pela humanidade em nossos dias que influenciam na quantidade crescente de divórcios;

4. Preocupa-me também discursos vazios de segmentos evangélicos contrários ao divórcio, usando tom emocional, sem manifestação de compaixão, sem análise profunda das causas e sem oferecimento de alternativas para ajudar os casais de maneira efetiva a se prepararem para o casamento e a enfrentarem suas divergências.

Diante de nós, portanto, temos mais este desafio a ser enfrentado. Mas, até que a quantidade de divórcios afete algum aspecto da economia, pouco ou nada, certamente, será feito.